sábado, 22 de maio de 2010

Os interesses do Império e os nossos



Mino Carta


Ao ler os jornalões na manhã de segunda 17, dos editoriais aos textos ditos jornalísticos, sem omitir as colunas, sobretudo as de O Globo, me atrevi a perguntar aos meus perplexos botões se Lula não seria um agente, ocidental e duplo, a serviço do Irã. Limitaram-se a responder soturnamente com uma frase de Raymundo Faoro: “A elite brasileira é entreguista”.

Entendi a mensagem. A elite brasileira aceita com impávida resignação o papel reservado ao País há quase um século, de súdito do Império. Antes, foi de outros. Súdito por séculos, embora graúdo por causa de suas dimensões e infindas potencialidades, destacado dentro do quintal latino-americano. Mas subordinado, sempre e sempre, às vontades do mais forte.

Para citar eventos recentíssimos, me vem à mente a foto de Fernando Henrique Cardoso, postado dois degraus abaixo de Bill Clinton, que lhe apoia as mãos enormes sobre os ombros, em sinal de tolerante proteção e imponência inescapável. O americano sorri, condescendente. O brasileiro gargalha. O presidente que atrelou o Brasil ao mando neoliberal e o quebrou três vezes revela um misto de lisonja e encantamento servil. A alegria de ser notado. Admitido no clube dos senhores, por um escasso instante.

Não pretendo aqui celebrar o êxito da missão de Lula e Erdogan. Sei apenas que em país nenhum do mundo democrático um presidente disposto a buscar o caminho da paz não contaria, ao menos, com o respeito da mídia. Aqui não. Em perfeita sintonia, o jornalismo pátrio enxerga no presidente da República, um ex-metalúrgico que ousou demais, o surfista do exibicionismo, o devoto da autopromoção a beirar o ridículo. Falamos, porém, é do chefe do Estado e do governo do Brasil. Do nosso país. E a esperança da mídia é que se enrede em equívocos e desatinos.

Não há entidade, instituição, setor, capaz de representar de forma mais eficaz a elite brasileira do que a nossa mídia. Desta nata, creme do creme, ela é, de resto, o rosto explícito. E a elite brasileira fica a cada dia mais anacrônica, como a Igreja do papa Ratzinger. Recusa-se a entender que o tempo passa, ou melhor, galopa. Tudo muda, ainda que nem sempre a galope. No entanto, o partido da mídia nativa insiste nos vezos de antanho, e se arma, compacto, diante daquilo que considera risco comum. Agora, contra a continuidade de Lula por meio de Dilma.

Imaginemos o que teriam estampado os jornalões se na manhã da segunda 17, em lugar de Lula, o presidente FHC tivesse passado por Teerã? Ele, ou, se quiserem, uma neoudenista qualquer? Verifiquem os leitores as reações midiáticas à fala de Marta Suplicy a respeito de Fernando Gabeira, um dos sequestradores do embaixador dos Estados Unidos em 1969. Disse a ex-prefeita de São Paulo: por que só falam da “ex-guerrilheira” Dilma, e não dele, o sequestrador?

A pergunta é cabível, conquanto Gabeira tenha se bandeado para o outro lado enquanto Dilma está longe de se envergonhar do seu passado de resistência à ditadura, disposta a aderir a uma luta armada da qual, de fato, nunca participou ao vivo. Nada disso impede que a chamem de guerrilheira, quando não terrorista. Quanto a Gabeira, Marta não teria lhe atribuído o papel exato que de fato desempenhou, mas no sequestro esteve tão envolvido a ponto de alugar o apartamento onde o sequestrado ficaria aprisionado. E com os demais implicados foi desterrado pela ditadura.

Por que não catalogá-lo, como se faz com Dilma? Ocorre que o candidato ao governo do Rio de Janeiro perpetrou outra adesão. Ficou na oposição a Lula, primeiro alvo antes de sua candidata. Cabe outro pensamento: em qual país do mundo democrático a mídia se afinaria em torno de uma posição única ao atirar contra um único alvo? Só no Brasil, onde os profissionais do jornalismo chamam os patrões de colegas.

Até que ponto o fenômeno atual repete outros tantos do passado, ou, quem sabe, acrescenta uma pedra à construção do monumento? A verificar, no decorrer do período. Vale, contudo, anotar o comportamento dos jornalões em relação às pesquisas eleitorais. Os números do Vox Populi e da Sensus, a exibirem, na melhor das hipóteses para os neoudenistas, um empate técnico entre candidatos, somem das manchetes para ganhar algum modesto recanto das páginas internas.

Recôndito espaço. Ao mesmo tempo Lula, pela enésima vez, é condenado sem apelação ao praticar uma política exterior independente em relação aos interesses do Império. Recomenda-se cuidado: a apelação vitoriosa ameaça vir das urnas.

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/

Paulo Skaf é candidato ao governo de SP



Por >>>Celso Marcondes

Acabou o mistério, o presidente da Fiesp vai mesmo disputar o governo do Estado. Um empresário num partido socialista

Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) será o candidato a governador pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Fica afastada, portanto, a hipótese de coligação com o PT de Aloizio Mercadante. O encontro que definirá este rumo é nesta sexta 21. O deputado federal Ciro Gomes não estará presente.

O PSB acredita que poderá atrair quatro partidos nanicos, PTC, PSL, PRP e PHS, também desejados por Mercadante. Se conquistados, o tempo de tevê de Skaf no horário gratuito pode passar dos atuais 1,4 minuto para 2 minutos. Duda Mendonça, seu marqueteiro já contratado, agradecerá por isso.

Permanece indefinida a opção do vereador Gabriel Chalita. Ele alimentava o desejo de uma candidatura ao Senado, mas apenas na hipótese de coligação com o PT, fazendo dobradinha com Marta Suplicy. Porém, os petistas vão de Netinho de Paula, do PC do B. O mais provável agora é que Chalita opte por uma confortável eleição para deputado federal, que seja “puxadora de votos” para a bancada socialista.

É a primeira vez na história deste País que um presidente da mais importante entidade empresarial assume a candidatura para um cargo executivo através de uma legenda dita socialista. Colocado diante da contradição escancarada, Skaf respondeu ao jornal O Estado de S.Paulo: “não há nada mais socialista que a empresa moderna, do que o empresário moderno, o empreendedor de uma instituição social, que vai dar emprego, dignidade às pessoas”.

Essa leitura, digamos, contemporânea do termo, não deve ter grande resultado nas urnas. A verdade é que a pretensão maior de Skaf deve ser a de usar a candidatura para entrar na vida política, como trampolim para voos futuros.

A expectativa maior que fica, entretanto, é outra: caso a eleição não se decida em primeiro turno - hipótese que creio mais provável – e a disputa fique entre Geraldo Alckmin, hoje com mais de 50% nas pesquisas, e Aloizio Mercadante, hoje com 19%, para que ninho irão os empresários socialistas modernos?

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/

Corpo de vereador assassinado é enterrado em Cubatão



Corpo foi velado na Câmara Municipal


Tucla estava no terceiro mandato

Sob salva de palmas e forte comoção, o corpo do vereador João Santana de Moura Villar, o Tucla (PDT), foi enterrado na manhã desta quinta-feira, no Cemitério de Cubatão. Mais de 100 pessoas, entre amigos, familiares, políticos e moradores, estiveram na cerimônia. O cortejo saiu da Câmara Muncipal, onde ocorreu o velório, e seguiu pela Avenida Nove de Abril, a principal da Cidade.

O vereador, de 52 anos, foi executado com sete tiros em plena luz do dia na rua onde morava, no Parque São Luiz, no Jardim Casqueiro, bairro de classe média do Município, na tarde de quarta-feira.

Amigos e políticos lembraram a importância de Tucla para a Cidade e lamentaram. "Perdemos um grande amigo e um grande companheiro na Câmara Municipal", disse o vereador Geraldo Guedes (PR).

"Era um batalhador, sempre da boa luta, ligado a movimentos populares. Fico perplexo com o grau de violência", afirmou o deputado estadual Antônio de Medeiros.

Já a funcionária pública Lia Maria ressaltou a dedicação do vereador. "Não tinha hora, sempre estava sorrindo e acolhendo todo mundo".

A prefeita Marcia Rosa decretou luto oficial de três dias na Cidade. Tucla estava em sua terceira legislatura na Câmara de Cubatão e chegou a ser presidente do Legislativo da Cidade. O vereador era casado e deixa dois filhos. Com a sua morte, assume a Câmara dos Vereadores de Cubatão o 1º suplente do PDT, Agnaldo Araújo.

Há pouco menos de nove meses, seu motorista Alex Renildo de Barros, 30 anos, também foi assassinado e o crime ainda não foi esclarecido.

O crime

Eram por volta das 16 horas quando Tucla saiu de casa a pé para ir comprar pão na padaria do bairro, na Rua Vereador Gigino Trombino. Ao retornar, cerca de 20 minutos depois, o parlamentar foi executado na Rua João Martins Sobrinho, a cerca de 100 metros de sua residência. Tucla foi atingido por sete tiros, efetuados por dois homens em uma moto.


Cinco tiros foram disparados na região da cabeça e dois no tórax, segundo informou o secretário municipal de Saúde de Cubatão, Vandejacson Bezerra, que acompanhou a autopsia do corpo no Instituto Médico Legal (IML), na noite de quarta-feira.

Investigação

Segundo o delegado titular do 2º DP, no Jardim Casqueiro, Paulo Roberto de Queiroz Motta, os familiares de Tucla começaram a ser ouvidos na noite de quarta-feira.

No entanto, a elucidação do caso será um desafio para a Polícia Civil. Apesar da quantidade de tiros disparados (pelo menos sete), no local do crime não foi encontrada uma cápsula sequer. O delegado requisitou as imagens da cena do homicídio registradas pela imprensa.

Atentados

Este é o segundo crime contra políticos de Cubatão este ano. Há dois meses, o médico cardiologista e ex-vereador de Cubatão, Anis Rahal Maluf, de 60 anos, foi executado com um tiro no peito quando dirigia seu automóvel na Rodovia Cônego Domênico Rangoni (antiga Piaçaguera-Guarujá).

Após ser baleado, Maluf perdeu o controle do veículo e colidiu duas vezes. Na primeira, o carro bateu a lateral dianteira direita na parede do mesmo lado do túnel da rodovia, perdendo uma calota. Em seguida, atingiu a parede esquerda do túnel com a parte frontal, do mesmo lado.

As batidas não foram de grande impacto, apesar de a segunda ter amassado a roda esquerda dianteira.

Ainda na Cidade, há quase nove anos, o ex-prefeito Clermont Castor foi vítima de um atentado. Um criminoso disparou duas vezes em direção ao seu veículo. Clermont foi atingido e ainda carrega no corpo um dos projéteis.

O assassinato de Tucla acontece quase 45 anos depois da execução do ex-prefeito de Cubatão, Abel Tenório. O crime ocorreu em 23 de maio de 1964.

Histórico

O ex-vereador era formado em Administração de Empresas pela Fundação Lusíada e tinha pós-graduação em Administração Pública e Governo pela Universidade Metropolitana de Santos (Unimes).

Tucla candidatou-se pela primeira vez ao cargo em 1992, obtendo 305 votos, ficando na primeira suplência do partido (PTB). Participou da administração do ex-prefeito Passarelli como Gerente da Criança. Em 1996, ficou novamente como primeiro suplente obtendo 626 votos.

Em 2000 veio o primeiro mandato. Elegeu-se com 777 votos e foi o único vereador do seu partido (PFL). Em 2001 foi convidado e aceitou ser o líder do governo Clermont, com quem rompeu no mesmo ano. Em 2004 foi reeleito com 1.214 votos e em 2008 recebeu 1.993 votos (PDT). Tucla exerceu o cargo de presidente da Casa no último biênio. Com informações de Thiago Macedo.

FONTE: http://www.atribuna.com.br/

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Com gol aos 43 min. do segundo tempo, Inter vai à semifinais da Libertadores enfrentar o São Paulo F.C.

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Cartaz com beijo gay causa demissão em faculdade de Muriaé

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O cartaz que serviria para divulgar um seminário sobre inclusão social se transformou em polêmica numa faculdade particular de Muriaé, na Zona da Mata. O material de divulgação trazia algumas ilustrações, entre elas a de duas mulheres se beijando. O caso provocou o cancelamento do evento e a demissão da coordenadora do curso de Serviço Social.

FONTE: http://globominas.globo.com/

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Jornais dos EUA e Europa destacam ascensão de Lula e Erdogan



LA Times deu grande destaque ao acordo nuclear

As versões online dos principais jornais dos Estados Unidos e da Europa repercutiram nesta segunda-feira o acordo fechado entre Brasil, Irã e Turquia para a troca de material nuclear iraniano. Apesar de demonstrar desconfiança na eficácia do acordo para a diminuição das tensões no Oriente Médio, as publicações destacam a ascensão dos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, na diplomacia mundial.
Segundo o jornal americano Los Angeles Times, caso o acordo seja bem-sucedido, será mais um marco na emergência política do Brasil e da Turquia. Os dois países são "duas potências regionais e globais em rápido crescimento que buscam solidificar suas posições com triunfos diplomáticos", diz o jornal.
A opinião é compartilhada pelo New York Times. De acordo com o jornal americano, o acordo pode confirmar o status de potências mundiais de Brasil e Turquia. O país muçulmano, segundo a publicação, tenta se transformar no principal ator político do Oriente Médio.
A reportagem do New York Times traz ainda a desconfiança de analistas ocidentais a respeito das reais intenções do presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad. Segundo um diplomata ouvido pelo jornal, os 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento que o Irã se comprometeu a enviar à Turquia representam pouco mais da metade do estoque do mineral no país.
O britânico The Guardian vai além e cita diplomatas que afirmam que, mesmo com o envio do material à Turquia, o Irã ainda teria em breve estoque suficiente de urânio para construir uma bomba atômica. As autoridades iranianas negam as acusações e alegam que o seu programa nuclear tem apenas fins pacíficos.
O jornal espanhol El País afirma que o Irã encontrou em Lula e Erdogan dois aliados de peso para vencer a disputa diplomática com os Estados Unidos e evitar novas sanções.
Já a versão online do The Times afirma que Ahmadinejad encontrou maiores facilidades para negociar com os líderes da Turquia e do Brasil do que com outras potências ocidentais, devido à confiança estabelecida entre os três países. De acordo com o jornal britânico, a iniciativa dos dois membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU devem, no mínimo, complicar as tentativas do governo dos Estados Unidos de impor novas sanções econômicas ao Irã.
O acordo anunciado nesta segunda-feira em Teerã prevê que o Irã envie à Turquia 1,2 mil kg de urânio de baixo enriquecimento por urânio enriquecido a 20% para ser usado em pesquisas médicas. Pelo acordo, o urânio enriquecido será remetido no prazo de um ano. Nesse período, haverá supervisão de inspetores turcos e iranianos.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/

domingo, 16 de maio de 2010

O Sonho de Rose - 10 Anos Depois (1997) - Um Documentário de Tetê Moraes

Um livro compara a ditadura brasileira com a argentina e a chilena. A nossa não matou mais porque não precisou


Em artigo recente, o coronel Jarbas Passarinho, fiel e fluente servidor da ditadura em ocasiões diversas, escreveu que o general Ernesto Geisel, ditador de 1974 a 1979, autorizava a tortura. Houve quem se surpreendesse. Evidentemente não leu uma entrevista dada por Geisel a um pessoal do CPDoc vários anos atrás, publicada em um livraço desses que implodem criados-mudos. Ali o general dizia, imperturbável, que, “em determinadas situações”, a tortura é perfeitamente admissível.

A despeito do seu peso específico, li o tal volume e verifiquei que Geisel orgulhava-se dos progressos econômicos alcançados durante o seu reinado e pouco falava da distensão, lenta, gradual, porém segura, como se lhe atribuísse um valor secundário. Se me faltassem motivos para crer que ele fora, no exercício do poder político, um títere nas mãos de Golbery do Couto e Silva, colhia enfim a prova definitiva.

Geisel foi quem definiu o Brasil como “uma ilha de prosperidade”, logo após o primeiro Choque do Petróleo. Quem sabe a prosperidade dos moradores dos Jardins paulistanos. Esta não arrefeceu, não arrefece, e não há risco de que venha a arrefecer. Sem esquecer outras ilhas do arquipélago Brasil, bem maiores e ainda miseráveis. Inadequadas à contemporaneidade do mundo que pretendemos alcançar.

Acaba de ser lançado pela Paz e Terra o ensaio Ditadura e Repressão, de autoria do brasilianista Anthony Pereira, diretor do Brasil Kings College de Londres. A tese de Pereira: uma ditadura que conta com o suporte de um Judiciário, e realiza alguns julgamentos às claras, é mais eficaz para manter sob controle uma nação em peso. Refere-se à ditadura verde-amarela.

Entrevistado por Cynara Menezes, diz: “É impactante quando se compara o golpe de 1964 com os do Chile e da Argentina. A preocupação com a legalidade era muito maior no Brasil”. A partir desta premissa, Pereira sustenta que a ditadura brasileira foi menos cruel do que a argentina e a chilena, mas, “depois que terminou foi mais difícil de desfazer”. Pergunta Cynara: “O senhor fala de consenso entre Judiciário e militares no Brasil. A decisão do STF de duas semanas atrás, de confirmar a validade da Lei da Anistia, significa que esse consenso ainda existe?” “Responde Pereira: “Em certo grau, sim. Acho que a decisão do Supremo confirma isso”.

Toda ditadura, creio eu, age conforme as condições próprias de cada país oprimido. Ao se aceitar a comparação com Argentina e Chile, temos de levar em consideração as nossas diferenças em relação a ambos. Por exemplo, os índices precipitados pelo monstruoso desequilíbrio social brasileiro colocam argentinos e chilenos muito à nossa frente em termos de consciência política, educação e civilidade. Tanto Argentina quanto Chile têm, por exemplo, taxas de analfabetismo baixíssimas. Lembrete: vendem-se mais livros em Buenos Aires do que no Brasil todo.

No caso do Chile, em 1973 estava no poder um líder de declarada fé socialista, Salvador Allende. No Brasil, em 1964, não havia qualquer ameaça de levante de esquerda, embora um ou outro político estivesse empenhado em definir uma política desatrelada das conveniências e vontades de Washington. No mais, inconsistente, e até vergonhosa para quem a defende, a ideia da “ditabranda” verde-amarela. A qual, permitam-me os privilegiados nativos e o brasilianista Pereira, seria tão cruel quanto as outras se preciso fosse.

Aqui os janízaros da ditadura esmeraram-se em tortura, e não é por acaso que remetemos os nossos especialistas no ramo para os países vizinhos, na qualidade de mestres insuperáveis. Não esqueço o filme de Costa-Gavras, Missing, que assisti na Europa: nas entranhas do estádio de Santiago, os torturadores falam em português da rua Tutoia, ou da Barão de Mesquita. Obviamente, estas cenas no Brasil os censores cuidaram de cortar.

Já que no País os assassinados pela repressão ficam em torno de 300, enquanto foram 30 mil na Argentina e em vasto número ainda não definido no Chile, li, servido o prato de formas variadas, que a dita foi quase suave. Campeão neste torneio o Uruguai, com 3 mil mortos. Infame campeonato.

E chego ao ponto. A imposição de uma legalidade inviável, observada pelo brasilianista Pereira, é o espelho e o estandarte da hipocrisia dos privilegiados à moda pátria, fardados e à paisana. Demonstração da aliança inescapável, da desfaçatez sem limites. Do faz de conta da eterna conciliação da minoria apresentada como se a nação toda a invocasse.
Na noite de quarta 12, o governo enviou ao Congresso novo projeto de lei que estabelece a criação da Comissão da Verdade, incumbida de analisar “graves violações dos direitos humanos” cometidas entre 1946 e 1988. Mas não se tratava do período que vai de 64 a 85?

Foi então que a repressão política, expressão banida deste novo projeto, atentou gravemente contra os direitos humanos por meio de anspeçadas bem treinados. Mas não há, no caso, bala perdida. Mesmo porque as ordens vinham de cima. Por exemplo, do general Ernesto Geisel.

FONTE: http://www.cartacapital.com.br/

Paulo Afonso - Uma tragédia anunciada


Na manhã do dia 15 de maio de 2010, Paulo Afonso acordou com uma triste notícia, um fato inédito na história da cidade : O aposentado da Chesf, o Senhor Jadilson Farias Maia, 52 anos, (ex integrante do Moto Clube Cavalo Doido e atualmente integrante do Clube de Motociclistas BR-116) matou na madrugada deste sábado (15), a golpes de marreta, sua esposa, Joseane Edna Monteiro (35) e os seus dois filhos Jonas Maia, de apenas 02 anos e Jadson Maia (04 anos).
Após matar a família, Jadilson se dirigiu até a ponte metálica (ponte Dom Pedro I), na divisa dos Estados de Alagoas com a Bahia e lá por volta das seis horas da manhã, se jogou cometendo suicídio. A tragédia só foi descoberta após a Policia Rodoviária Federal ter sido avisada que uma pessoa havia pulado da ponte. Como o carro de Jadilson estava no local, através de documentos, policiais foram até residência dele, na Rua Frei Damião, nº286, próximo à padaria Capricho e lá ficaram chocados com a cena. Encontraram a esposa e as duas crianças mortas com golpes de uma marreta. Havia sangue em várias partes da casa, até no teto. “Foi horrível, nunca vi nada igual na minha vida”, disse um dos policiais.
Além da PRF, as polícias civil e militar e a Polícia Técnica trabalharam no interior da casa até as 14h30min. Do lado de fora, centenas de populares acompanhavam atônitos toda a movimentação. A presença de familiares também chamava atenção. Muita dor, tristeza e até desmaios deixavam todos emocionados.
Até agora, não há informações oficiais sobre a motivação da tragédia, mas, amigos que estavam no local disseram que nos últimos dias, o aposentado demonstrava sinais de depressão. Outros falam que Jadilson também andava muito abalado com problemas relacionados à dívidas.
As buscas ao corpo do motociclista estão sendo feitas pelo Corpo de Bombeiros no comando do Tenente Dantas. Até o fechamento desta matéria (17h30min) o corpo de Jadilson não havia sido encontrado.

“Primeiramente chegou uma noticia de que um rapaz teria pulado da ponte que liga Paulo Afonso a Alagoas, durante a madrugada, e enquanto o Delegado da manhã, Cláudio Humberto, fazia levantamento desta ocorrência, não foi encontrado o corpo, mas somente o carro do rapaz, que seria o proprietário, que teria pulado para suicidar-se. E ao me dirigir à residência para procurar saber algo com a família, recebi a noticia que ele teria matado a família antes de ter feito essa loucura. Na residência, foram encontrados a esposa, que é a senhora Joseane e os dois filhos, Jonas e Jadson, de dois e quatro anos de idade. As mortes foram com marteladas na cabeça; porém, peritos estão realizando levantamento e aparentemente não há marcas de disparos de arma de fogo, apenas os crânios esmagados pelo martelo.” concluiu o delegado.

FONTE: http://www.ossertoesbahia.blogspot.com/

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Artigo da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Márcia Lopes


Neste 15 de maio, quando celebramos o Dia do Assistente Social, associo-me, como assistente social, aos quase 90 mil colegas de todo o Brasil, compartilhando as comemorações, encontros, debates, manifestações e frentes de luta.

Como profissional de Serviço Social, como professora, como agente pública, orgulho-me da profissão que exerço e que me forjou os princípios, as concepções e os melhores estímulos para minha intervenção pública.

Os assistentes sociais, como profissionais, são protagonistas peculiares no lugar da tensão entre o capital e o mundo do trabalho, onde estão presentes as múltiplas expressões da questão social. Trabalham para o acesso dos sujeitos históricos aos direitos sociais, por meio das políticas públicas em que exercem suas atividades laborais. É por isso que defendemos a primazia do papel do Estado e a universalização do acesso aos bens e serviços para todos como medida de equidade e compromisso presente em nosso projeto ético, político e profissional.

Os direitos trabalhistas, objeto central das reflexões propostas pelas entidades representativas da categoria para este dia 15 de maio, são instrumentos poderosos de fortalecimento das lutas do trabalho frente às iniquidades do capital. Como mediação, as políticas públicas, lugar onde os assistentes sociais exercem majoritariamente sua prática profissional, atendem duplamente ao tema proposto: de um lado, fazem parte do processo que garante direitos aos seus usuários e, por outro, não se realizam com qualidade sem que haja condições de trabalho adequadas (com direitos) para quem opera as políticas.

É nesse caminho, em consonância com as perspectivas ético-políticas da categoria, que buscamos construir a assistência social como política pública, direito do cidadão e dever do Estado.

A construção e a consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) – tradução do estatuto de direito da assistência social estabelecido pela nossa Constituição – oportunizaram a ampliação do espaço de trabalho para os assistentes sociais de modo inédito. No mesmo rumo, o Programa Bolsa Família e o mais recente, em processo de organização, Sistema de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), agregam e estão a requerer a atuação profissional.

Os dados que temos dão conta de que apenas o SUAS emprega pelo menos 20 mil assistentes sociais. Mas não estamos satisfeitos apenas com o quantitativo. Queremos concurso público e relações de trabalho com direitos assegurados. Nesse sentido, nossas iniciativas são sempre de indução e normatização do trabalho, junto aos Estados e municípios, considerando a absoluta necessidade de profissionalização dos trabalhadores, bem como a valorização de seu trabalho e sua capacitação permanente.

Nesse esforço, encaminhamos ao Congresso projeto de lei instituindo o SUAS – PL 3077/2008 – e assegurando um dispositivo para que o Fundo Nacional possa financiar a remuneração de pessoal nos Estados e municípios, contanto que seja contratado por concurso público.

As lutas pelas condições de trabalho implicam inclusive a consolidação do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome como lócus dessa gestão no âmbito federal. Nesse sentido, conseguimos aprovar no Congresso, por meio da Lei nº 12.094/2009, a criação da carreira de desenvolvimento de políticas sociais, com 2.400 cargos efetivos de analista técnico de políticas sociais, cujo concurso, em fase de regulamentação, deverá destinar o provimento de mais de 300 vagas somente para o MDS.

Tais iniciativas criarão um espaço de emprego relevante no serviço público para a categoria dos assistentes sociais, pois se destinam ao desempenho de funções nos campos da seguridade social, educação, segurança pública, direitos humanos, emprego e renda e desenvolvimento urbano, entre outros. Também importante foi nosso esforço para a realização do concurso público e a ampliação de vagas para os assistentes sociais do INSS, pautando sua urgência pela necessidade do trabalho desses profissionais no reconhecimento do direito ao benefício de prestação continuada às pessoas com deficiência, assegurado legalmente pelo MDS no Decreto 6.214/2007, e pelo imperativo de sua presença na Previdência Social.

Nosso empenho continua, nosso compromisso se renova em defesa de uma sociedade mais justa, com direito ao trabalho decente e à proteção social.

Parabéns, companheiras e companheiros!


Márcia Lopes

Ministra do Desenvolvimento Social e Combate a Fome

FONTE: http://www.mds.gov.br/

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Após 122 anos, alforria ainda não chegou no canavial de Evanildo

">Alforria era o nome do documento brasileiro que garantia que um humano não era mais proprietário de outro. Neste 13 de maio, a Lei Áurea, que oficialmente marca a abolição da escravidão, completa 122 anos. Mesmo depois de tanto tempo, o trabalho escravo ainda é uma realidade no Brasil. Reportagem com cortadores de cana-de-açúcar de Pernambuco, entre eles Evanildo Pereira, traz mais informações e reflexões sobre como enfrentar no presente um mal que já deveria ter sido superado no passado.



No Brasil, submeter um trabalhador a condições humilhantes é crime e dá cadeia. Mas o rigor da legislação não impede a prática. Levantamentos recentes mostram que a maior incidência de trabalho escravo está nas lavouras de cana-de-açúcar.

Parece mentira, mas muita gente ainda é mantida como escravo no Brasil. São trabalhadores submetidos a situações humilhantes e privados da própria liberdade. A prática existe em todo o país, inclusive em grandes cidades. Saiba por que é tão importante denunciar este crime.

FONTE: http://vermelho.org.br/

13 de Maio: A luta por igualdade permanece 122 anos depois

Em 1988, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, abolindo oficialmente a escravidão no Brasil. A realidade, no entanto se mostrou bem diferente e hoje, 122 anos depois, os negros ainda lutam por igualdade.

Contam os livros de história, que em 13 de maio de 1888 a princesa Isabel determinou o fim da escravidão no país. É pena que a maioria dos livros não registrem também como os negros e negras lutaram para conquistar esta liberdade, que não falem das revoltas escravas que eclodiam em todo o país apesar da repressão violenta dos senhores de escravos. Não citam a Revolta dos Malês, a resistência do Quilombo dos Palmares e a coragem de milhares de escravos que tocavam fogo nas plantações e fugiam para os quilombos em todo o Brasil.

É exatamente por entender que a história da instituição da Lei Áurea não foi bem contada, que desde a década de 1970, o movimento negro vem construindo o dia 20 de novembro como uma data de afirmação para o povo negro. “O 20 de novembro simboliza a luta efetiva do negro como protagonista da história e não como objeto como querem fazer do 13 de maio. O 13 de maio foi celebrado pela história oficial como se fosse uma concessão da princesa, destituído de luta real. Além do mais, o 13 de maio é analisado pelo movimento negro como uma vitória de uma etapa da luta, mas não é a consagração da liberdade, porque não há liberdade sem emancipação econômica plena, sem inserção social e política, sem acesso aos bens culturais e econômicos, sem usufruir do fruto do trabalho que é a riqueza gerada pela nação”, é o que ressalta a vereadora Olívia Santana (PCdoB), militante histórica do movimento negro baiano.

O movimento negro não nega a importância do 13 de maio, o que se defende é o reconhecimento do protagonismo dos negros escravos e libertos na série de eventos que resultou na assinatura da Lei Áurea. Segundo o historiador Augusto Buonicore, "o 13 de maio foi o resultado de uma vitoriosa aliança do movimento abolicionista urbano e a luta insurrecional dos escravos rurais. A junção dessas duas grandes correntes, que pelejavam pela libertação, ampliou e radicalizou o movimento pelo fim imediato da escravidão e precipitou os acontecimentos, que estavam sendo retardados pela intransigência dos setores escravistas e pela vacilação dos emancipacionistas (abolicionistas reformistas). A força desse movimento abalou o próprio aparelho de Estado monárquico-escravista. Vários oficiais do exército passaram recusar a perseguir escravos fugitivos e juízes começaram a dar sentenças favoráveis aos abolicionistas", escreve no artigo "13 de Maio: um dia para se comemorar?".

Buonicore ressalta também a importância no movimento da jovem classe operária brasileira, como ferroviários e cocheiros. “Os abolicionistas libertavam escravos e apoiavam as fugas individuais e coletivas, montando toda uma infra-estrutura para garantir a chegada dos libertos a lugares seguros”, enfatiza.

Para Olívia, na verdade a história disseminou a idéia de que o 13 de maio nos igualou, o que não é verdade. “O 13 de maio determinou o fim da escravidão formal, mas ainda hoje temos práticas análogas á escravidão, que atingem principalmente os pobres de maioria negra. Para garantir a igualdade de verdade ainda é preciso muita coisa, principalmente a superação do racismo. Acabou a escravidão, mas não o racismo, que ainda é um grilhão invisível, que tem acorrentado uma parcela significativa da população brasileira: os negros. Nós não temos mais as bolas de ferro, mas temos sim a corrente simbólica do racismo nos prendendo e operando nas relações sociais”, afirma.

Igualdade de oportunidades

A comunista acredita que o primeiro passo para a sonhada igualdade é acabar com o racismo no mercado de trabalho. “É preciso superar o racismo no mercado de trabalho, garantir igualdade salarial entre negros e brancos, permitir que os negros tenham acesso a empregos de qualidade, à mobilidade e ascensão no mercado de trabalho. Precisamos garantir a presença de negros nos espaços acadêmicos e de produção de ciência. Precisamos garantir negros nos espaços de decisão, elegendo negros deputados, senadores, governadores. No dia em que este país tiver bancadas de deputados federais e senadores e governadores negros, ai sim agente vai ter de fato um sintoma de que o racismo está sendo superado. Mas, ainda não temos isto”, lamentou.

Olívia defende também a adoção de políticas afirmativas para superação da desigualdade. “Nós temos 122 anos de políticas universais, que são necessárias, mas não são suficientes. Temos que enfrentar o racismo de maneira específica. Precisamos de políticas que consigam impedir que uma parte da população não tenha oportunidades iguais. Precisamos de políticas afirmativas na educação, no mercado de trabalho e no serviço público. Isto não é concessão, é um direito dos negros brasileiros, que historicamente tiveram seus direitos negados”.

Militante convicta da luta por igualdade, a vereadora aponta também avanços importantes nestes 122 anos de abolição formal da escravidão. “Uma coisa que considero muito importante é a conscientização de uma parcela da sociedade, que está além do movimento negro, de que há racismo no Brasil. Ainda é uma parcela pequena, mas já é um grande avanço. Temos que comemorar também o fortalecimento das políticas afirmativas no Brasil. Hoje temos 90 universidades com políticas de cotas, com recorte racial. Conseguimos celebrar o 20 de novembro no país inteiro. Conseguimos colocar Zumbi dos Palmares no livro dos heróis brasileiros e consagrar João Cândido, o almirante negro, como referência nacional. Nós conseguimos também aprovar a lei que promove o ensino da história africana e afro-brasileira nas escolas públicas de todo o Brasil. Estas são grandes vitórias. Nós temos uma longa estrada pela frente, mas também temos muito que comemorar”, concluiu.

De Salvador,
Eliane Costa

FONTE: http://www.vermelho.org.br/

13 de Maio: Dia da abolição da escravatura

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Papa reza missa para 500 mil pessoas no santuário de Fátima


Multidão acompanha a missa campal realizada pelo papa Bento XVI no Santuário de Fátima, em Portugal

Um total de 500 mil fiéis de todas as partes do mundo assistem nesta quinta-feira à missa celebrada pelo papa Bento XVI na esplanada de Fátima, em Portugal, o que constitui um recorde, afirmou o padre Manuel Morujo, porta-voz da Igreja portuguesa.
O número supera os 400 mil do ano 2000, quando João Paulo II visitou o santuário e beatificou dois dos três pequenos pastores, Jacinta e Francisco, para os quais, segundo a tradição, a Virgem apareceu em 13 de maio de 1917.

Diante dos fiéis, entre estes muitos jovens, Bento XVI evocou o exemplo dos pastores e apontou que naquela época "só eram três crianças cuja trajetória de vida se multiplicou por toda a superfície da terra".

Para Morujo, a presença de uma multidão tão grande no emblemático santuário representa uma mensagem de apoio a Bento XVI em um momento difícil para a Igreja Católica, afetada pelos escândalos de pedofilia dos padre em vários países.
"Os católicos sabem distinguir entre os casos de pedofilia e a enorme maioria dos padres", destacou.

Espera

Milhares de pessoas estão desde ontem em Fátima para ver o papa Bento XVI nas comemorações do aniversário das aparições de Nossa Senhora.
Bento XVI chegou quarta-feira à tarde à Fátima, após uma grande despedida nas ruas de Lisboa, onde muitos cidadãos foram para as ruas ver o Pontífice passar.
Depois da homilia desta quinta-feira, o Pontífice se reunirá com religiosos portugueses e manterá um encontro com todos os bispos de Portugal. Amanhã irá à cidade do Porto. Lá vai realizar outra eucaristia antes de partir para Roma.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Fernandão brilha em estreia e São Paulo vence no Mineirão

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Com Fernandão inspirado, time paulista abre boa vantagem sobre o Cruzeiro

O São Paulo deu um grande passo rumo à semifinal da Libertadores da América ao bater o Cruzeiro por 2 a 0 em pleno Mineirão, nesta quarta-feira. Estreante da noite, o atacante Fernandão não deixou sua marca, mas foi decisivo.
O experiente jogador, recém-chegado do Goiás, participou do início da jogada do primeiro gol da equipe paulista, marcado por Dagoberto, aos 23min do primeiro tempo. Já aos 20min da etapa final, deixou Hernanes na cara do gol para ampliar com um lindo passe de calcanhar.
Com o resultado, o time tricolor pode até perder por um gol de diferença no jogo de volta das quartas de final, na próxima quarta-feira, no Morumbi, que segue na briga pelo tetracampeonato continental. Além disso, se vinga do rival, seu algoz nas quartas da Libertadores do ano passado.
Cruzeiro e São Paulo fizeram um primeiro tempo equilibrado, com as duas equipes em postura cautelosas no início. Os donos da casa tiveram a primeira grande chance aos 9min. Henrique desviou de cabeça após escanteio e Rogério fez grande defesa. Mas foi o time tricolor quem abriu o placar. O estreante Fernandão fez o pivô e tocou para Marlos, que cruzou para Dagoberto só estufar as redes.
Após o gol, o Cruzeiro tentou pressionar, mas a zaga são-paulina, mesmo sem Miranda, poupado após a morte de sua irmã, se mostrou consistente. A torcida azul no Mineirão só levantou no início da etapa final, quando Thiago Ribeiro bateu forte no canto e viu Rogério espalmar. Em seguida, Adílson trocou Diego Renan por Guerrón e deu novo ânimo na frente. Mas o São Paulo, mais uma vez, foi fatal quando teve a oportunidade.
Aos 20min, Fernandão apareceu muito bem novamente, dando passe preciso de calcanhar para Hernanes após ficar com sobra da defesa. Com calma, o camisa 10 dominou na área e colocou no canto de Fábio. Se o novo reforço resolveu na frente, Rogério foi decisivo atrás, saltando para evitar gol de Kleber. Quando o goleiro foi batido, Junior Cesar fez as vezes de salvador, tirando a bola quase em cima da linha após chute de Guerrón.
Já aos 30min, o Cruzeiro enfim balançou as redes. Thiago Ribeiro acertou belo chute após corta-luz de Gilberto. Mas o árbitro assinalou impedimento do atacante celeste e anulou o gol. Pouco depois, Gilberto, que teve participação discreta um dia após ser convocado por Dunga para a Copa, deu lugar a Roger. Pelo lado paulista, Fernandão, reclamando de dores, foi substituído por Washington.
A equipe mineira foi só pressão nos minutos finais. Mas a prova de que a noite era mesmo do São Paulo veio aos 38min. Roger ficou com a sobra após bate-rebate na área e chutou cruzado. A bola bateu nas duas traves de Rogério Ceni e não entrou. O time de Ricardo Gomes segurou a pressão a partir daí e deixou o Mineirão com uma importante vantagem na bagagem.

FONTE: http://esportes.terra.com.br/

Epidemia: São Paulo tem o maior número de mortes causadas por dengue


Agência Estado

A epidemia de dengue que ocorre neste ano no Estado de São Paulo já causou o maior número de mortes da história da doença no Estado - pelo menos 55 - e é a segunda em total de casos - 69.148 -, perdendo só para a registrada em 2007. O total de doentes em 2010 já corresponde a 74,8% do computado em 2007, ano em que foram notificados 92.345 casos da doença. As cidades de Ribeirão Preto, São José do Rio Preto, Araçatuba, Guarujá e Santos lideram.

A Secretaria de Estado da Saúde deixou de divulgar no site para acompanhamento da doença dados oficiais sobre as mortes, apesar de a dengue ser de notificação compulsória, de acordo com a legislação brasileira. Também tem se recusado a conceder entrevistas sobre o tema. A pasta só forneceu os dados sobre óbitos depois de questionada, mesmo assim apenas o número deste ano.

No último boletim divulgado, das cidades da região, Santos liderava com 19 mortes e 4.474 casos confirmados. Guarujá ficava em segundo com 12 mortes e 4.477 casos. São Vicente estava em terceiro com seis mortes e 2.960. No total, foram 36 mortes na Baixada Santista e 14.579 casos.

Em janeiro de 2010, o Ministério da Saúde alertou que a reemergência do vírus tipo 1 da dengue poderia causar epidemias em São Paulo, Rio, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Roraima, Tocantins e Piauí, em razão de a população desses locais não ter contato com esse sorotipo desde o início da década passada.

No entanto, dados do próprio governo do Estado de São Paulo apontam que, em 2008, foram realizadas apenas pouco mais de um terço das visitas de apoio programadas nas residências paulistas para controle de focos do mosquito e orientações de prevenção. A principal ação preventiva contra a dengue é evitar o acúmulo de água, usada pelo mosquito da doença para reprodução. Com informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

FONTE: http://www.atribuna.com.br/

Menina cala a ONU !!!!!!

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Gaivota sobrevive com dardo na cabeça


Objeto atravessou a cabeça do animal, que continuou voando normalmente.

Um fotógrafo britânico conseguiu capturar a imagem de uma gaivota que sobreviveu à perfuração de sua cabeça por um dardo.
A gaivota, que voava normalmente e não aparentava nenhum outro dano aparente, foi avistada na cidade de Scarborough, na costa leste da Grã-Bretanha, ainda com o dardo atravessado no meio de sua cabeça, pouco acima da linha dos olhos.
O fotógrafo Graham Rhodes, acredita que o dardo foi lançado por uma besta (um espécie de arco e flecha de origem medieval) e disse estar preocupado que outros pássaros e até pessoas possam acabar feridos.

"Se eles estão atirando em gaivotas no céu e erram a mira, os dardos têm de ir para algum lugar e podem acabar ferindo alguém", afirmou Rhodes ao jornal Scarborough Evening News.
"É impressionante que o pássaro ainda esteja voando com um dardo em sua cabeça, porque o peso do objeto deveria restringir seus movimentos."
Geoff Edmond, inspetor da Sociedade Protetora dos Animais da Grã-Bretanha para a área de Scarborough, disse ser "horrível" e "totalmente ilegal" atirar em pássaros.
FONTE: http://g1.globo.com/mundo/noticia/

terça-feira, 11 de maio de 2010

Semana do/a assistente social: trabalho com direitos, pelo fim da desigualdade

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Parabéns assistente social, que trabalha para defender direitos e luta pelo fim da desigualdade. Esta é a homenagem que o Conjunto CFESS-CRESS faz a toda a categoria nesta semana em que se comemora o quinze de maio de maio, dia do/a Assistente Social. Diversos eventos estão acontecendo por todo país com a participação do Conjunto CFESS-CRESS.

O tema das comemorações deste ano é "Trabalho com direitos, pelo fim da desigualdade". Assunto mais do que importante para ser pautado, já que a classe trabalhadora do país vive a precarização das condições de trabalho, desemprego, concentração de renda e desigualdade social. Por isso, é oportuno levantar as bandeiras de luta da categoria em defesa do trabalho com direitos e pelo fim da desigualdade. Por isso, é preciso fortalecer as lutas e movimentos sociais em defesa dos interesses e necessidades sociais da classe trabalhadora.

O tema também está em sintonia com as ações que o Conjunto CFESS-CRESS vem realizando em defesa do emprego formal e com qualidade para assistentes sociais, como:

Realização do concurso e posse dos/as aprovados/as para o INSS. O CFESS continua na luta pela ampliação das vagas e pela garantia de condições de trabalho para os/as concursados/as;
Defesa com aprovação parcial de importantes Projetos de Lei, como os que estabelecem jornada semanal de 30 horas; piso salarial de sete salários mínimos e obrigatoriedade de contratação de assistentes sociais e psicólogos/as nas escolas;
Campanha pelo concurso público para assistentes sociais, com defesa de concurso conforme NOB/RH/SUAS, assistentes sociais na equipe dos NASF; concurso nos campo sóciojurídico e na educação;
Publicação de parâmetros de atuação nas Políticas de Assistência Social e Saúde; estamos em debate para elaboração dos Parâmetros na Área da Previdência Social e no Campo Sóciojurídico;
Realização de Seminários Nacionais para discutir o trabalho de assistentes sociais no Sistema Único de Assistência Social (SUAS), na Saúde e no campo Sóciojurídico, além do Seminário Nacional de Serviço Social na Previdência, que acontece em junho de 2010;
Discussão e regulamentação de temas sobre exercício profissional, na perspectiva de garantia das competências e atribuições profissionais: condições éticas e técnicas para o exercício profissional do/a assistente social (Resolução 493/2006); supervisão direta de estágio (Resolução 533/2008); práticas terapêuticas (Resolução 569/2010); atuação do assistente social na qualidade de perito judicial ou assistente técnico (Resolução 559/2009); emissão de pareceres, laudos e opiniões técnicas conjuntos entre assistentes sociais e outros profissionais (Resolução 557/2009); e procedimentos para efeito de lacração de material técnico-sigiloso do Serviço Social (Resolução 556/2009).

"Hoje somos aproximadamente 90 mil assistentes sociais no Brasil atuando em diferentes espaços sócio-ocupacionais, onde deparamos com inúmeras e diferentes formas de opressão e expressões da desigualdade econômica e social. Por isso homenageamos todos/as assistentes sociais que fazem do Serviço Social brasileiro uma profissão que afirma cotidianamente a luta contra a desigualdade por meio da competência técnica, do compromisso ético-político com movimentos organizados em defesa dos direitos da classe trabalhadora e de uma sociabilidade libertária e emancipadora, que supere todas as formas de exploração e opressão humanas" afirma a diretoria do CFESS, gestão Atitude Crítica para Avançar na Luta, no CFESS Manifesta deste 15 de maio de 2010.

O documento, além de fazer uma homenagem especial à categoria, traz dados importantes sobre a questão do trabalho no Brasil.

Data requer ampla divulgação
Para dar visibilidade ao 15 de maio, o Conjunto CFESS-CRESS produziu uma série de materiais para serem distribuídos, como jornais, cartazes, marcadores de páginas, adesivos, entre outros, com o tema das comemorações. Além disso, em vários Estados, estão sendo divulgados outdoors e busdoor (mídia em ônibus).

Mas a novidade ficou por conta do vídeo em homenagem ao/a assistente social. A produção, de 15 segundos, será veiculada em algumas regiões do país pelos CRESS nas emissoras locais de televisão. A ideia é dar visibilidade à profissão no meio de comunicação de maior abrangência no país, que é a TV.

O vídeo está também no canal YouTube. Os/as assistentes sociais podem indicar o link para qualquer pessoa, possibilitando uma divulgação ampla do 15 de maio.

Comemorações em tom de luta
"Por acreditarmos na possibilidade histórica de construção de uma nova sociabilidade que assegure a emancipação humana, lutamos todos os dias e mais um dia para garantir e ampliar direitos; lutamos contra a exploração e opressão em todos os níveis e precisamos, cotidianamente, nos indignar e "lembrar para resistir" aos desmandos do capital", defende a diretoria do CFESS. E é com este tom que o Conselho faz sua homenagem aos/as assistentes sociais de todo o Brasil. "Com atitude crítica para avançar na luta, homenageamos a todos/as assistentes sociais brasileiros/as e convidamos para fazer do nosso dia um dia de mobilização para enfrentarmos o desafio de romper a desigualdade, denunciando todas as formas de exploração e opressão que empobrecem as potencialidades humano-genéricas".

FONTE: http://www.cfess.org.br/

Dunga chama Grafite; Ronaldinho, Adriano e "Meninos da Vila" ficam fora


Acabou o suspense. O técnico Dunga divulgou nesta terça-feira a lista dos jogadores convocados para a Copa do Mundo e um dos 23 nomes surpreendeu o público: o de Grafite, do Wolfsburg, chamado uma vez pelo treinador para o amistoso contra a Irlanda, em março deste ano. Por outro lado, quem esperava a presença de nomes como Adriano, Ronaldinho e os "Meninos da Vila" Neymar e Paulo Henrique Ganso se frustrou.
Confira a lista de convocados para a Copa do Mundo

Goleiros

Júlio César (Inter de Milão-ITA)
Gomes (Tottenham-ING)
Doni (Roma-ITA)

Laterais

Maicon (Inter de Milão-ITA)
Daniel Alves (Barcelona-ESP)
Gilberto (Cruzeiro)
Michel Bastos (Lyon-FRA)

Zagueiros

Juan (Roma-ITA)
Lúcio (Inter de Milão-ITA)
Luisão (Benfica-POR)
Thiago Silva (Milan-ITA)

Volantes

Gilberto Silva (Panathinaikos-GRE)
Felipe Melo (Juventus-ITA)
Josué (Wolfsburg-ALE)
Kleberson (Flamengo)

Meias

Elano (Galatasaray-TUR)
Ramires (Benfica-POR)
Kaká (Real Madrid-ESP)
Júlio Baptista (Roma-ITA)

Atacantes

Luís Fabiano (Sevilla-ESP)
Nilmar (Villarreal-ESP)
Robinho (Santos)
Grafite (Wolfsburg-ALE)

FONTE: http://esportes.terra.com.br/

sábado, 8 de maio de 2010

Elite branca paulista, "O Bolsa Família é coisa pro povo do Norte"


Uma das reações da chamada elite branca paulista é desdenhar os altos índices de popularidade do presidente Lula, que gira em torno de 80%. E uma das justificativas estapafúrdia encontrada é dizer que é por causa do bolsa família dos nordestinos, a elite da massa cheirosa é composta na maioria por leitores de Caras e Veja.

Como muitos só leem as revista Caras que mais parece álbum de figurinha e não tem informação nenhuma a não ser fatos e fotos de pessoas que alcançaram destaque social muitas vezes por não enxergarem além do umbigo, e talvez "veja" tudo pelo lado da massa cheirosa.

E também a revista semanal Veja que também não traz em seu conteúdo jornalístico matérias de interesse social e de programas bem sucedidos do governo federal e os artigos são escritos por gente que não tem vergonha na "cara" por ser integrante da imprensa golpista.

Não tenho certeza que viram o mapa acima, em Caras ou na Veja, com dados do ano passado sobre a quantidade de famílias beneficiadas nos estados do país pelo programa do governo federal bolsa família.

Como podemos ver só a região sudeste, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, chegam a três milhões de famílias, ou seja, 30% do total, que hoje ultrapassa os 12 milhões de famílias atendidas, três vezes mais que um milhão de famílias dos cinco estados do norte juntos.

O número de famílias contempladas é um pouco maior no nordeste por ser formado por nove estados, precisamos explicar bem o que é norte e nordeste por que a elite branca costuma fazer confusões com mapas geográficos, vide os mapas do governo Serra distribuídos nas escolas que tinha dois mapas do Paraguai e não constava o do Uruguai.

Enfim, a justificativa que a popularidade de Lula é por causa do povo de cima, ou que bolsa família é pro povo do norte, não serve mais de argumento da elite branca e cheirosa, que prefere ler nas revistas de sua preferência, Caras e Veja, se o Chiquinho Scarpa apanhou ou bateu na mulher no dia de seu casamento, ou se a filha do Geraldo Alckmin é ainda gerente da mega loja trambiqueira de luxo Daslu, conhecida também como a galeria Pagé de luxo.

FONTE: http://blogdocelsojardim.blogspot.com/

Maria, a mãe suprema


O vaticínio do texto bíblico ilustra a escolha da jovem Maria, ainda virgem, para gestar o homem que dividiu a história da humanidade em duas partes. Ao longo de todos estes anos, a trajetória de fé desta mulher inspirou a produção de ínumeras estátuas, à sua imagem e semelhança. Em todos os cantos do mundo, são incontáveis padroeiras que simbolizam Maria. São imagens, expressões, louvores, orações e histórias distintas, que se misturam em torno de uma mesma devoção. Seja orando ou segurando o Menino Jesus, Nossa Senhora revela a peculiaridade de um povo, tribo ou nação.

Para resgatar a história de Maria, a Igreja de Nossa Senhora Aparecida sedia um exposição com réplicas de 41 padroeiras, que surgiram em 25 regiões do mundo. Quem acompanhar a mostra poderá conferir algumas raridades, como a Nossa Senhora do Desterro, Nossa Senhora do Ó, Nossa Senhora de Rosa Mística, Nossa Senhora da Guia e Nossa Senhora Mercês, entre outras. "O mais importante de tudo é que, através de Maria, a mensagem de Cristo chegou para milhões de pessoas em todo o planeta. A imagem pode ser diferente, mas a devoção à Mãe de Deus é a mesma. Ela conserva o que é essencial para o católico, que é a palavra de Cristo", diz o padre Carlos Miranda.

Histórias excepcionais

O surgimento de cada padroeira é marcado por grandes acontecimentos, milagres e situações excepcionais. Um exemplo disso é o conto de Nossa Senhora da Rosa Mística, que despontou no norte da Itália, no final da década de 1940. Conforme a tradição católica, a Virgem Maria apareceu para uma uma enfermeira, com uma túnica vermelha e véu branco. Em seus peito, havia três espadas e ela disse três palavras: Oração, penitência e expiação. Nas outras aparições, as espadas foram trocadas por três rosas (branca, cor- de-rosa e dourada), e a santa fez um discurso para chamar atenção sobre a vocação religiosa e o papel do cristão na evangelização do mundo. "A comunidade teve o desafio de conhecer os títulos de Maria para representá-la da melhor maneira possível. Eles também prepararam um altar para cada padroeira. Foi um exercício de criatividade, fé e devoção”.

Outra fato curioso é a imagem de Nossa Senhora do Monte Serrat, que é reverenciada tanto na Espanha como Brasil. Só que a santa possui duas imagens distintas. A padroeira espanhola é negra, veste roupas douradas, tem olhar firme, está sentada em trono de majestade e segura no colo o menino Jesus. Já a padroeira de Santos possui traços europeus, que foi uma influência dos colonizadores portugueses.

Segundo a tradição, um pastor encontrou na Catalunha, numa área deserta, a imagem da Virgem Maria dentro de uma caverna. A região tem um relevo estranho que, de longe, lembra os dentes de uma gigantesca serra de cortar. Daí o nome de Monte Serrat. O pico mais alto mede 1.235 metros e chama-se São Jerônimo. Curiosa coincidência com a história do Monte Serrat de Santos, cujo primeiro nome era morro de São Jerônimo.

Encantamento
Os visitantes da exposição ficaram emocionados com o trabalho desenvolvido na igreja. "Estou encantada com esse trabalho. Isso é importante para os fiéis conhecerem a importância de Maria para o cristianismo", diz Maria Ângela Soares de Novaes.

"A gente se identifica com a história de cada padroeira. Eu fico emocionada quando vejo a história de Maria sendo contada de diversas formas", acrescenta Maria Alice dos Santos Alves.

FONTE: http://www.jornaldaorla.com.br

MST afirma que Serra não tem compromisso com reforma agrária


O Movimento dos Sem-Terra (MST) divulgou nota em que acusa o pré-candidato a presidente da República, José Serra (PSDB), de não ter compromisso com a reforma agrária e de querer acabar com as políticas públicas para os assentamentos rurais, que são realizadas através de parcerias de entidades sociais com os ministérios do governo federal.
Durante visita à 18ª Feira Nacional de Soja (Fenasoja), no município gaúcho de Santa Rosa, Serra voltou a acusar o Movimento de usar a reforma agrária como pretexto para “invasões políticas” e afirmou que, se eleito, pretende cortar as fontes de financiamento federal do movimento. Para o MST, os convênios foram firmados durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do qual Serra era ministro, o que revela a falta de compromisso com a reforma agrária.
O documento afirma que “O MST defende que o estado retome as suas responsabilidades e crie instrumentos públicos para a assistência técnica e agroindustrialização dos assentamentos, além de garantir os direitos sociais previstos na Constituição, como educação, saúde, moradia e infra-estrutura”.

Fonte: http://amoralnato.blogspot.com/

Decisão do STF equivale torturadores e torturados, regride no tempo e legitima ditadura militar.



Paulo Abrão*


As relações entre a Política e o Direito são íntimas. No ato de criação das leis a relação entre eles é insuprimível e no momento da sua interpretação-aplicação pelos tribunais uma separação é institucionalmente possível. Por isso, são recorrentes algumas tensões e o debate sobre a lei de anistia é um exemplo privilegiado para compreendê-las.

O STF declarou válida a interpretação de que há uma anistia bilateral na lei de 1979, reeditada na EC 26/85, denominada convocatória da constituinte. Afirmou que se trata de um acordo político fundante da Constituição Democrática de 1988 e que somente o Poder Legislativo pode revê-lo.

Em primeira análise, parece que o efeito prático é o de que o Supremo “apenas” negou o direito à proteção judicial para as vítimas da ditadura. A decisão, no entanto, incorre em outros efeitos para a democracia e que merecem ser debatidos:

1. Afirmou que a atribuição do Congresso em matéria de anistia é ilimitada e não fica submetida a qualquer outro poder, sequer ao crivo da Justiça. Lesionou-se o princípio fundamental da independência do juiz no Estado de Direito.

2. Autorizou que possíveis acordos políticos tenham o condão de afastar o império da lei e as garantias às liberdades individuais. Regredindo ao medievo, entendeu que a soberania não está limitada pelo direito e que a democracia pode ser forjada sem um compromisso com os direitos humanos. Dissociou-se democracia e direitos humanos no Brasil.

3. Promoveu uma equivalência descabida entre os atos dos torturadores e dos torturados, compreendendo que a anistia deve ser necessariamente mútua. Conectou a tortura com o crime político, admitindo seu uso legítimo para os fins de repressão política, sem cogitar nenhum juízo de valor ou de correspondência entre meio e fins. Apregoou-se uma ética utilitarista e desvalorizou-se o direito de resistência aos regimes autoritários.

4. Desconheceu o conceito de crimes de lesa-humanidade, um rol delimitado de atos contrários aos direitos humanos inadmissíveis em nenhuma hipótese e, por isso, impassíveis de anistia e imprescritíveis. Ignorou-se o direito internacional como fonte do direito e absteve-se de impor um limite ético mínimo para as relações humanas, desalinhando o Brasil da melhor tradição ética ocidental, desde Nuremberg.

5. Compreendeu o movimento social histórico de reivindicação pela anistia ampla, geral e irrestrita nas ruas, como um apelo ao esquecimento e ao perdão aos torturadores. Fez-se uso político da memória e incorreu em perigoso revisionismo histórico.

6. Defendeu que um acordo político teria sido amplamente negociado entre as partes legítimas para fazê-lo: militares e civis. Reconheceu os militares golpistas como sujeitos legítimos para celebrar “acordo” com a sociedade civil reprimida. Tratou-os como se o ambiente político e jurídico da época fosse idêntico ao de um Estado de Direito. Legitimou-se a ditadura militar.

7. Declarou que a “anistia bilateral” da EC/26 é o sustentáculo histórico e constitutivo da Constituição democrática. Inesperadamente, concebeu a democracia brasileira como possível e originária não de um poder constituinte soberano, mas da impunidade e da injustiça. A tortura e a negação da justiça para parcela da sociedade tornaram-se os fundamentos de nossa ordem democrática.

8. Formalizou uma regra de ouro para o autoritarismo: “Ditadores do futuro, não se esqueçam: antes de abandonarem seus regimes despóticos, aprovem uma lei de auto-anistia e tudo estará bem”. Preocupou-se em afirmar a ditadura ao invés da democracia.

No julgamento da lei de anistia brasileira, o direito não teve uma força civilizatória suficiente para promover o que há de melhor na política: a garantia das liberdades democráticas públicas, contra todas as formas de autoritarismos, seja de esquerda ou de direita, para o presente e para o futuro. O STF tomou uma decisão política. Desde então, não se pode mais dizer que se vive sob uma impunidade histórica imposta pelos ditadores militares. O cenário se alterou. Na Lei de anistia, parte dos ministros do Supremo, em plena democracia, agregou a suas assinaturas logo abaixo a assinatura dos generais ditadores. É a suprema impunidade.

* Paulo Abrão é doutor em Direito, advogado, professor universitário e presidente da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.

Fonte: http://www.cartacapital.com.br/

Fernandão é apresentado no São Paulo: 'Sou jogador de grupo'


Atacante nega ser jogador estrela e diz que vai em busca de mais títulos para o Tricolor Paulista

Depois de uma longa novela envolvendo sua contratação junto ao Goiás, o atacante Fernandão foi apresentado no início da tarde deste sábado pelo São Paulo, no CT da Barra Funda. O jogadador, que assinou contrato até dezembro de 2011, demonstrou muita felicidade em defender o Tricolor e garantiu que é um jogador de grupo.

- Estou muito feliz. Sei da grandeza do São Paulo e de seus objetivos. Bate um pouco com o que busco, de sempre estar conquistando títulos em grupo. Nunca busquei nada individual, o que fica no currículo e passa para o torcedor são os títulos do grupo. Sempre fui jogador de grupo, serei assim até o fim da carreira e tenho certeza que será uma longa etapa com muitas vitórias - disse Fernandão.

Fernandão treinou na manhã deste sábado e participou do tradicional rachão em véspera de jogos. No entanto, apesar de inscrito, ele não vai enfrentar o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, na estreia das duas equipes no Brasileiro. Fernandão treinará neste domingo para chegar em condições físicas melhores na quarta, para enfrentar o Cruzeiro, pela Libertadores.

FONTE: http://www.lancenet.com.br/

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Dilma não cresceu porque "eu ainda não pedi", diz Lula


O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva, disse nesta sexta-feira (7) que a pré-candidata do PT à presidência, Dilma Rousseff, não cresceu nas pesquisas eleitorais porque ele ainda não pediu votos. O presidente não citou a palavra voto. Mas questionado em razão de o seu alto índice de popularidade não ser transferido para Dilma, respondeu: "eu ainda não pedi".
A declaração foi feita no evento de entrega de habitações no bairro da Imbiribeira, na zona sul da capital pernambucana. "Em seu devido tempo, vou fazer esforço no meu final de semana, a partir do momento que for formalizada a candidatura", acrescentou.
O presidente ainda comentou que a ex-ministra estava presente na inauguração porque foi convidada. "Os programas (do PAC) passaram e foram coordenados pela Casa Civil, é natural que a convidem. Se ela for convidada para outra inauguração de obra, não tem nenhum problema".
Sobre as críticas da oposição em relação ao PAC, Lula foi categórico, citando o pré-candidato ao PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra. "As pessoas falam 'não tem PAC', o PAC está aí pra quem quiser ver. A maior obra que o adversário da Dilma fez em São Paulo, o Rodoanel, se não fosse o governo federal não teria aconteceido. Quem diz que não tem PAC, precisa ler os jornais." E finalizou: "de qualquer foram, cada um fala o que quer e vai ter a quantidade de voto que merece."
O presidente Lula ironizou o comentário de José Serra (PSDB) afirmando que se eleito vai querer governar com o PV e o PT. "Primeiro ele precisa ganhar. Até ganhar é uma luta imensa. E como acho que não vai ganhar quem sabe ele não possa ser convidado para trabalhar no governo se a Dilma ganhar?", indagou.
O presidente avisou que após a formalização das candidaturas terá uma participação efetiva na campanha de Dilma. "Pretendo viajar o Brasil pra fazer campanha. Vou fazer o esforço a partir da sexta-feira à noite. Só não posso deixar de governar o País, pois foi pra isso que fui eleito. Então vou me dedicar durante a semana ao governo e no sábado e domingo me segurem que vou estar em campanha".
Sobre a possível inexperiência de Dilma, o presidente frisou que ela tem a experiência de oito anos como "gerente" do seu governo e declarou que conhece pouca gente com a competência gerencial dela. Em seguida, Lula avaliou que a campanha mesmo só começará com o horário de televisão, mas se disse "tranquilo com a situação da companheira".

FONTE: http://noticias.terra.com.br/

Niemeyer recebe alta, diz hospital


O arquiteto Oscar Niemeyer, de 102 anos, teve alta na manhã desta sexta-feira após 12 dias internado. Ele chegou ao Hospital Samaritano, em Botafogo, na Zona Sul do Rio, no dia 25 de abril devido a uma infecção urinária.

Segundo a assessoria do Samaritano, o arquiteto só teria alta no fim da tarde, mas pediu para deixar o hospital ainda nesta manhã.

Ele estava em um quarto da unidade semi-intensiva. O arquiteto já ficou internado por 24 dias nesse mesmo hospital, em setembro e outubro de 2009, após dores abdominais. Ele chegou a passar por uma cirurgia para retirar um tumor no intestino grosso, uma semana depois de ter sido operado para a retirada de um cálculo na vesícula.

Histórico médico

No dia 11 de junho de 2009, o arquiteto foi internado no hospital Cardiotrauma de Ipanema, também na Zona Sul, queixando-se de dores lombares. Ele passou por uma bateria de exames e recebeu alta médica algumas horas depois. Na ocasião, exames de sangue e uma tomografia indicaram que Niemeyer estava apenas com uma lombalgia.

Em 2006, o arquiteto chegou a ficar 11 dias internado, após sofrer uma queda e passar por uma cirurgia.

FONTE: http://www.atribuna.com.br/

Mitos e verdades sobre o câncer


Em um passado não muito distante, as pessoas evitavam até falar o nome da doença; no máximo, referiam-se a ela como "doença ruim". Hoje, graças aos avanços da ciência e aos inovadores tratamentos médicos, muitos tipos de câncer são totalmente curáveis, principalmente se descobertos no estágio inicial.

A doença, entretanto, continua em uma escala crescente no mundo: a cada ano são diagnosticados cerca de 10 milhões de novos casos, número que subirá para 15 milhões em 2020, segundo estimativa da Organização Mundial de Saúde.

A informação é fundamental para o enfrentamento da doença. Segundo o médico oncologista Amândio Soares Fernandes Junior, da Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas -, o câncer é uma das doenças crônicas com maior índice de cura, mas o desconhecimento de vários aspectos leva a informações distorcidas. "Mesmo nos casos que não são curáveis, pode-se aumentar o tempo de sobrevida ou melhorar substancialmente a qualidade de vida do paciente", garante o especialista, que esclarece algumas dúvidas comuns:

Câncer tem cura?

Diversos tipos de câncer são potencialmente curáveis, particularmente se detectados numa fase mais precoce. Alguns tipos de câncer, mesmo detectados em fases mais avançadas, também são potencialmente curáveis, como o câncer de testículo, coriocarcinoma, linfoma e outros.

Câncer é hereditário?

O câncer é uma doença que resulta da interação entre fatores ambientais e genéticos do individuo. Entretanto, uma parcela pequena dos tumores malignos são considerados hereditários (até 10%) e a maioria está relacionada à exposição a fatores ambientais (tabagismo, hábitos alimentares, infecções, exposição solar etc.).

Estresse, depressão e outros problemas psicológicos podem causar o câncer?

Alterações no sistema imunológico podem predispor ao aparecimento do câncer e existem alguns estudos que relacionam o estresse, depressão e outros distúrbios psicológicos a alterações no funcionamento do sistema imunológico do indivíduo. Entretanto, o nexo causal direto entre o estresse e a depressão com o aparecimento do câncer ainda não foi demonstrado.

Quais os tumores mais frequentes? Um nódulo é necessariamente um câncer?

Os tumores mais frequentes são os de pele não melanoma, mama, próstata e pulmão. Um nódulo pode ser um tumor benigno ou até mesmo uma lesão não tumoral. Somente os tumores malignos são sinônimos de câncer.

Há de fato o período de cinco anos para garantir que a pessoa não terá mais a doença?

Não existe um período arbitrário, mas a chance de recidiva do tumor, de um modo geral, diminui com o passar do tempo a partir do tratamento.

É verdade que quando o câncer aparece novamente, a doença já não tem cura?
Cada situação deve ser individualizada, e em vários casos de recidiva a doença ainda é potencialmente curável.

As células-tronco podem ser a luz no fim do túnel?

A tecnologia das células-tronco pode ser útil em alguns casos e já é utilizada, por exemplo, em casos de transplante de medula óssea relacionado ao câncer. Vários estudos ainda estão em andamento na tentativa de ampliar a sua utilização de forma eficaz e segura.

A quimioterapia e a radioterapia fazem mal às pessoas?

A quimioterapia e radioterapia podem levar a efeitos colaterais específicos, mas que na maioria das vezes são manejáveis. Essas formas de tratamento fazem parte do arsenal terapêutico no combate ao câncer e deve-se discutir com o paciente a relação risco-beneficio de sua utilização.

Qual a influência da dieta na prevenção ou aparecimento do câncer?

A dieta, juntamente com diversos outros fatores ambientais (tabagismo, exposição solar, infecções etc,), está relacionada ao aparecimento do câncer. Ainda faltam evidências incontestáveis de que uma dieta pobre em gordura saturada, rica em frutas, verduras e fibras diminui significativamente a incidência de câncer, apesar de alguns estudos preliminares apontarem para essa associação.

O consumo de carne vermelha aparentemente aumenta o risco de desenvolvimento de câncer do intestino grosso, e a ingestão de tomate aparentemente protege contra o aparecimento do câncer de próstata. A ingestão de quantidades diárias satisfatórias de vitamina D e cálcio também podem ser fatores protetores contra o aparecimento do câncer de intestino.

Adoçantes provocam câncer?

Apesar de inicialmente terem surgido suspeitas do potencial cancerígeno de adoçantes com ciclamato, aspartame e sacarina, estudos subsequentes não foram capazes de confirmar essa associação.

A pílula anticoncepcional provoca câncer?

Não existem estudos definitivos que permitam uma associação entre o uso de pílula anticoncepcional e aumento da incidência de câncer. O uso da pílula pode estar associado a uma diminuição do risco de desenvolvimento de câncer de ovário. A terapia de reposição hormonal na pós-menopausa aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

O álcool é fator de risco para o câncer?

O consumo de álcool está relacionado ao câncer de cabeça e pescoço, esôfago, intestino e mama.

O cigarro causa apenas câncer de pulmão?

O cigarro está relacionado ao aparecimento de diversos tipos de câncer: boca, esôfago, estômago, pâncreas, bexiga, pulmão etc.

Câncer de pele é mais comum em pessoas com idade acima de 40 anos?

Os dois tipos mais frequentes de câncer de pele (células escamosas e basocelular) têm sua incidência elevada com o aumento da idade.

O câncer causa esterilidade em homens e mulheres?
De uma forma geral não, mas os tratamentos relacionados ao câncer podem levar à esterilidade.

O câncer de próstata causa impotência?

O tratamento do câncer de próstata pode levar à impotência, mas não são todos os pacientes tratados para o câncer de próstata que ficam impotentes. Depende da idade do paciente, tipo de tratamento e outros fatores são importantes.

Homem também pode ter tumor de mama?

Cerca de 1% dos tumores malignos da mama acontecem no sexo masculino.

Anemia transforma-se em leucemia?

A anemia é a denominação dada à queda dos níveis de hemoglobina. Há diversas causas, sendo a leucemia uma das causas de anemia.

Câncer pode induzir a depressão?
Os pacientes com o diagnóstico de câncer, por uma série de razões (medo da morte, tratamento etc.), estão sujeitos ao aparecimento de depressão. Ela pode levar a uma dificuldade maior para enfrentar o tratamento e ser um empecilho para o sucesso terapêutico e melhoria de qualidade de vida.

FONTE: http://www.jornaldaorla.com.br/

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Inter faz 2 a 0 no Banfield e avança na Libertadores

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Nunca duvidar, jamais desistir, jogar a toalha sob hipótese alguma. Derrubar um gigante centenário não é para qualquer um. O Inter acreditou, insistiu, guerreou e contou com uma torcida inflamada para bater o Banfield por 2 a 0 na noite desta quarta-feira, no Beira-Rio, e avançar às quartas de final da Libertadores da América. O resultado foi fabricado sob medida para manter o Colorado vivo na competição, já que no duelo de ida, na Argentina, os gaúchos levaram 3 a 1.

Os gols colorados foram marcados pela dupla de ataque, que não balançava as redes rivais há quase um mês. Alecsandro abriu o placar no primeiro tempo. Walter garantiu a classificação na etapa final. Agora, a missão do Inter é ainda mais árdua. O oponente das quartas de final é o Estudiantes, atual campeão da Libertadores, derrotado pelo Colorado na decisão da Sul-Americana de 2008. O primeiro jogo é na semana que vem, no Beira-Rio.

A classificação garante a permanência do técnico Jorge Fossati em Porto Alegre. Ele será o responsável por comandar o Inter na estreia no Campeonato Brasileiro. É domingo, contra o Cruzeiro, no Gigante.

Pressão surte efeito: 1 a 0 no primeiro tempo!

Não entrou. Por algum motivo, a pancada de D’Alessandro não entrou no gol de Lucchetti aos 12 minutos do primeiro tempo. Por alguma razão obscura, sabe-se lá por que cargas d’água, a patada de D’Alessandro explodiu no travessão do Banfield. Maldade pura com uma torcida que sentia o relógio tiquetaqueando marteladas a cada segundo de jogo. Eram 12 minutos. Aquele gol valeria ouro.

Quanta pressão, quanta tensão, quanta expectativa voltada para um único campo de futebol. Dois gols valiam a vida para o Inter. Um deles tinha que sair no primeiro tempo – não por obrigação, mas como sinal de esperança. E o Colorado tentou. Tentou com Andrezinho, que bateu mal, por cima. Tentou com Walter, que cabeceou para fora. Tentou com Alecsandro, que não conseguiu concluir jogada dentro da área, pertinho do gol. Tentou, tentou e tentou. E conseguiu. De tanto tentar, conseguiu.

Abençoado gol. Já sangrava a esperança vermelha quando saiu o gol. D’Alessandro, de frente para a zaga adversária, viu uma daquelas brechas que só ele vê. O passe foi para Andrezinho, que chegou na bola um pouco antes do goleiro, tempo mais do que suficiente para dar um toque lateral, preciso, na direção de Alecsandro. O centroavante concluiu para dentro do gol. A bola entrou junto com um grito coletivo. Os jogadores saíram correndo um para cada lado, eufóricos. A torcida urrou, em um misto de êxtase com confiança renovada. Era o gol do Inter. Era o sinal de que era possível virar!

E foi justo. Se o Inter não teve grande brilho técnico, pelo menos teve ambição. Se foi lento, foi também insistente. O Banfield ficou na dele, se defendendo, matando o tempo, saindo nos contra-ataques. Fernandes ameaçou aos 19, com chute colocado que quase encontrou o ângulo direito de Abbondanzieri. Alecsandro, aos 32, colocou a mão na bola dentro da área defensiva do Inter. O lance foi ignorado pela arbitragem.

Avante, Inter: 2 a 0 e vaga garantida!

Sandro avisou que o Banfield iria tremer diante da torcida do Inter. E quem tremeu foi o Beira-Rio. Literalmente. Tremeu no sentido de balançar, de sair do lugar, de parecer em vias de desmoronar. Os colorados saíram do chão e não voltaram mais enquanto teve jogo dentro do gramado do Gigante. E o Inter fez o segundo! E o Inter classificou!

Classificou, em grande parte, porque tem Andrés D’Alessandro e seus lampejos de gênio. Aos 12 minutos, o argentino pegou a bola pela esquerda e mandou Fabiano Eller passar por ele. Quando o zagueiro/lateral avançou, D’Ale fingiu que mandaria a bola na área. A zaga adversária ficou toda embananada. El Cabezón deu um toquezinho leve, de pé canhoto, na ponta esquerda. Eller dominou, deixou o olhar mirar a área e mandou o cruzamento. Walter, de cabeça, fuzilou Lucchetti. Gol do Inter!

O inferno é aqui, Banfield. E ele é vermelho. Os 2 a 0 garantiam a classificação ao Inter. A torcida, ciente disso, não deixou mais o time argentino jogar. O Beira-Rio virou uma enorme vaia para cima dos visitantes. Eles tramaram algumas jogadas, especialmente com o habilidoso James Rodríguez, e arriscaram chutes de longe, sempre para fora.

Durou uma eternidade até o jogo terminar. O Inter não tem a mesma manha dos argentinos para matar o tempo. Quando teve a bola, o Colorado buscou o terceiro gol. Walter recebeu livre, frente a frente com Lucchetti, e perdeu a chance. O jogo esteve sempre vivo. Os gaúchos jamais deixaram de correr riscos, mesmo com a expulsão de Rodríguez. Mas o sofrimento valeu a pena. O Inter está vivo, Fossati está empregado, a esperança continua. Jamais desistir!

FONTE: http://globoesporte.globo.com/

Vamos comparar? Quem é mais querido?



Preste atenção nesta foto. Durante um corpo a corpo em uma cidade de São Paulo, o ex- governador de São Paulo e candidato à presidência, José Serra, pega na mão, mas de longe, e sem olhar na cara do eleitor...Observe: O microfone na camisa de José Serra, mostra a verdadeira intençao do aperto de mão. A imagem estava sendo gravada para o horário político na TV.



Presidente Lula em visita a Transposição do Rio São Francisco....Preciso dizer mais alguma coisa?

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Love marca e Flamengo estraga centenário corintiano


O Corinthians venceu o Flamengo por 2 a 1, mas amargou a eliminação da Libertadores em pleno Pacaembu na noite desta quarta-feira. O time carioca havia ganho o jogo de ida pelo placar mínimo no Maracanã e avançou por conta do gol marcado fora de casa.
David, contra, e Ronaldo balançaram as redes no primeiro tempo e deixaram a equipe paulista viva na luta pelo título do principal torneio de seu centenário. No entanto, Vagner Love descontou na etapa complementar e assegurou a classificação.
Nas quartas de final, o Flamengo encara o vencedor do duelo entre Universidad do Chile e Alianza Lima, do Peru, que fazem o jogo de volta nesta quinta-feira. Na ida, mesmo fora de casa, os chilenos levaram a melhor e venceram por 1 a 0.
Empurrado pela torcida, o Corinthians controlou os nervos e dominou o primeiro tempo. No esquema 4-3-3 (Jorge Henrique ficou com a vaga de Jucilei) e com Ronaldo mais participativo, o time alvinegro mantinha a posse de bola e criava sucessivas chances para abrir o placar.
Bruno evitou enquanto pôde. Defendeu bomba de Roberto Carlos e chute cruzado de Ronaldo de dentro da área. Aos 27min, porém, Danilo cruzou, a bola bateu em David e matou o goleiro: 1 a 0. Mais 11 minutos e Dentinho cruzou na medida para Ronaldo ampliar de cabeça. A equipe rubro-negra tentou responder. Na melhor chance, Vagner Love recebeu lançamento e foi travado por Felipe na hora do chute.

O Flamengo voltou para o segundo tempo com Kleberson no lugar de Vinícius Pacheco. E, logo aos 4min, o meio-campista deu belo passe para Love bater na saída de Felipe e descontar. O clima foi de tensão no Pacaembu após o gol. O Corinthians tentava chegar, mas enfrentava dificuldades. Chicão tentou de falta e a bola passou perto da trave de Bruno.
A equipe de Mano assustou novamente aos 16min. Dentinho tabelou com Ronaldo e bateu com perigo. Em seguida, o técnico trocou Jorge Henrique por Iarley e Elias por Jucilei. No Flamengo, Adriano tentou duas vezes, mas errou o alvo. Aos 32min, Vagner Love recebeu de Léo Moura e perdeu grande chance de empatar. Pouco depois, deu lugar a Fierro.
Os minutos finais foram dramáticos. Aos 37min, Ronaldo quase marcou de cabeça novamente - desta vez a bola bateu na trave. Os donos da casa ainda tentaram pressionar (Chicão parou em linda defesa de Bruno nos acréscimos), mas não evitaram a nova queda na Libertadores. Diferentemente de 2006, quando houve vandalismo e tentativa de invasão do gramado, a torcida corintiana aplaudiu a equipe apesar da eliminação.

FONTE: http://esportes.terra.com.br/