quinta-feira, 9 de junho de 2011

ENEM 2011: As inscrições terminam nesta sexta-feira (10/06/2011)


ENEM - Exame Nacional do Ensino Médio.

Os interessados em se inscrever devem ficar atentos, pois o prazo terminará às 23h59 de sexta-feira e o processo deve ser feito exclusivamente pela internet, no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).

Tire suas dúvidas sobre o Enem 2011

As provas serão aplicadas nos dias 23 e 24 de outubro. Em 2009, o Ministério da Educação (MEC) deu início a um projeto de substituição dos vestibulares tradicionais pelo Enem como forma de ingresso na universidade. A partir do resultado da prova, os alunos se inscrevem no Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e podem pleitear vagas em instituições públicas de ensino superior de todo o País.

A taxa de inscrição é de R$ 35 e alunos que cursam o 3° ano em escola pública são isentos do pagamento. Até o momento, segundo o Inep, 1,2 milhão de inscrições estão pendentes porque os candidatos ainda não pagaram a taxa. O prazo termina no dia 13 de junho, e o pagamento deve ser feito em agências do Banco do Brasil.

A participação no Enem também é pré-requisito para os estudantes interessados em bolsas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Os benefícios são distribuídos a partir do desempenho do candidato no exame e podem ser integrais ou parciais, dependendo da renda da família. O exame também certifica a conclusão do ensino médio para o caso daqueles que não concluíram a etapa na idade certa. Esses participantes fazem a prova e, alcançando uma nota mínima estabelecida, poderão obter o diploma de ensino médio.

OBS: para fazer a inscrição, acesse: http://enem.inep.gov.br/

Fonte: http://noticias.terra.com.br/

terça-feira, 7 de junho de 2011

Antonio Palocci, deixa a Casa Civil e é substituído pela Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR)



Ministro Antonio Palocci pede afastamento do cargo, diz nota

O ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, deixou o cargo nesta terça-feira. A saída de Palocci foi comunicada por meio de uma nota divulgada pela Casa Civil. O ministro, que ficou pouco mais de seis meses no cargo, é a primeira pessoa a deixar o ministério no governo da presidente Dilma Rousseff.

O abandono do cargo ocorre quase um mês após a publicação de uma reportagem pelo jornal “Folha de S.Paulo” segundo a qual ele teve o patrimônio aumentado em 20 vezes entre 2006 e 2010, período em que exerceu mandato de deputado federal e coordenou a campanha presidencial de Dilma.

O Palácio do Planalto confirmou que a substituta será a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), mulher do ministro das Comunicações, Paulo Bernardo.

Segundo reportagem da “Folha de S.Paulo”, Palocci teria recebido R$ 20 milhões somente em 2010, por meio da Projeto, empresa da qual é proprietário e que prestava serviços de consultoria a empresas. Segundo o ministro, ele firmou contratos entre 2006 e 2010 com empresas que consideraram “útil” a experiência dele como ministro da Fazenda entre janeiro de 2003 e março de 2006, durante o governo Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o jornal, metade dos R$ 20 milhões que a empresa de Palocci faturou em 2010 foi obtida nos últimos meses do ano, quando ele participava do governo de transição. Segundo o ministro, isso ocorreu em razão da quitação antecipada de contratos em vigor. O ministro informou que os contratos foram interrompidos depois que ele aceitou convite para integrar o ministério de Dilma.

Depois, outras reportagens apontaram que clientes de Palocci teriam feito negócios com empresas públicas e que um dos clientes foi supostamente beneficiado em uma operação de restituição de imposto de renda junto à Receita Federal, subordinada ao Ministério da Fazenda, pasta que Palocci comandou em 2006.

Na última sexta-feira (3), Palocci concedeu entrevista à TV Globo, a primeira manifestação pública desde que reportagens sobre o aumento do seu patrimônio e suposto tráfico de influência começaram a ser publicadas. Integrantes de partidos da base do governo e da oposição cobravam explicações do ministro.

Na entrevista, Palocci negou que tenha feito tráfico de influência. “Não fiz tráfico de influência, não fiz atuação junto a empresas públicas representando empresas privadas”, disse. O ministro não informou a lista de clientes da Projeto nem quanto teria faturado porque, segundo ele, não poderia expor as empresas em um ambiente político “conturbado”.

Ele afirmou ainda que não poderia apresentar os nomes dos clientes para não prejudicá-los. “Não acho justo expor empresas num ambiente político conturbado, num ambiente de conflito. Se empresas forem feridas com isso, a perda em relação a sua imagem, etc, ninguém pode repor. Então eu prefiro assumir pessoalmente a explicação dessas coisas do que expor uma série de pessoas e empresas.”

Em entrevista à “Folha de S.Paulo”, Palocci disse que, antes de assumir a Casa Civil, não relatou à presidente Dilma Rousseff quais eram as empresas para as quais havia prestado serviços de consultoria.

Fonte: http://www.atribuna.com.br/