sexta-feira, 4 de junho de 2010

A disciplina do amor.


Foi na França, durante a segunda grande guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia espera-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde.


Assim que via o dono, ia correndo ao seu encontro e na maior alegria, acompanhava-o com seu apassinho saltitande de volta a casa. A vila inteira já conhecia o cachorro e as pessoas que passavam faziam-lhe festinhas e ele correspondia, chegava a correr todo animado atrás dos mais íntimos. Para logo voltar atento ao seu posto e ali ficar sentado até o momento em que seu dono apontava lá longe. Mas eu avisei que o tempo era de guerra, o jovem foi convocado. Pensa que o cachorro deixou de esperá-lo? Continuou a ir diariamente até a esquina, fixo o olhar ansioso naquele único ponto, a orelha em pé, atenta ao menor ruído que pudesse indicar a presença do dono bem amado. Assim que anoitecia, ele voltava para a casa e levava sua vida normal de cachorro até chegar o dia seguinte. Então, disciplinadamente, como se estivesse um relógio preso à pata, voltava ao seu posto de espera. O jovem morreu num bombardeio mas no pequeno coração do cachorro não morreu a esperança. Quseram prendê-lo, distraí-lo. Tudo em vão. Quando ia chegando aquela hora ele disparava para o compromisso assumido, todos os dias. Todos os dias.


Com o passar dos anos ( a memória dos homens!) as pessoas foram esquecendo do jovem soldado que não voltou. Casou-se a noiva com um primo. Os familiares voltaram-se para os familiares. Os amigos, para outros amigos. Só o cachorro velhíssimo ( era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na esquina. As pessoas estranhavam, mas quem esse cachorro está esperando?... Uma tarde ( era inverno) ele lá ficou, o focinho voltado para aquela direção.




Lygia Fagundes Telles.

FONTE: http://tudoqueestdentro.blogspot.com/

Minha religião: humana!


Sou uma incansável romântica incurável... As vezes passo por justiceira, por radical ou intransigente, quando na verdade o que sou mesmo é uma fervorosa defensora do respeito mútuo, da humanidade, da bondade, da cortesia, da compaixão, da abstração... Enfim, isso até pode ter um que de patológico, mas convenhamos: não seria muito melhor se a humanidade se comporta-se de forma mais ética e humana? O que esperar da humanidade, senão a própria humanidade? Nada mais sensato!

Se somos dotados da condição de pensar e abstrair por que então o seres humanos estão se tornando de uma forma geral, piores do que os animais irracionais?

O mundo disserta muito sobre coisas importantes... Importante? Mas ao meu ver tudo começaria melhor se cada um voltasse o olhar para a própria condição, a condição humana de vulnerabilidade, de necessidade do outro, de coletividade, de incapacidade para viver só. Quando me refiro a falta de capacidade para viver só, não estou me referindo a casar-se ou namorar, ou coisas do genero... Existem pessoas que fazem parte do esquema social da " boa família" e boa conduta moral, mas no fundo embora casados(as) ou namorados (as) de alguém ou pais de alguém , não passam de uns solitários, de pessoas que não se doam ou não tem alguém que saiba doar-se ao lado; não importa qual relação estabelecemos ou temos com alguém , o que importa é a intensidade e a verdade dessa relação.

Eu não acredito em religião; em absolutamente nenhuma. Nunca nenhuma religião até então me convenceu de coisa alguma, e explico porque: porque nunca vi um exemplar de religioso, que valesse tanto ao ponto de me fazer de fato acreditar naquilo que prega, ou ainda nunca ouvi uma pregação que me soasse verdadeira! Com exceção da história de Cristo, que também é uma história... Pra mim tudo que são preceitos religioso não passam de confeitaria, de badulaques, e muitas vezes bugigangas inúteis.

As pessoas saem por aí com seus badulaques religiosos "pendurados ao pescoço"... E o comportamento delas são totalmente incompatível com aquilo que pregam, que vendem aos outros, que dizem ser o certo. Ora! mas se sabem eles como serem certos, porque então não põem em prática as suas " belas" certezas?

Não me considero uma pessoa cética, alias não acredito que existam de fato alguém que em nada acredita, no mínimo a dúvida há de pairar.

Sou agnóstica, tenho minha própria noção de Deus, criei meus próprios "dogmas religiosos".

Nunca existiu nada que eu tenha visto capaz de ser seguido como verdade absoluta. Questiono as verdade absolutas! Prefiro acreditar no Deus que acredito, um Deus concebido por mim e não por uma virgem Maria que não sei dizer se existiu.


Não gosto de verdades criadas em duvidosos "laboratórios", laboratório hospedados em cérebros humanos ( macaquinhos nos sótão). Não me interesso por dogmas criados em conventos, palácios, templos e seminários criadouros de loucos desumanos ( Não humanos), que são capazes de disseminar coisas muitos piores e destrutivas do que qualquer castigo divino.


Se eu fosse criar uma religião, pregaria sempre o respeito ao próximo, não me atendo ao respeito burro e hipócrita. Ninguém deve se deixar transformar em vaquinhas de presépio, ou em cães fiéis, sempre a lamber e a fazer festinhas ao seu dono por conta de comida apenas. Voltando a explicar sobre respeito humano, devo dizer que não devemos respeitar quem não nos respeita , pois todos sabemos que existem pessoas que não são merecedoras do nosso respeito...

Se eu fosse difundir a minha religião ( minhas crenças e valores), pregaria a bondade , mas existem pessoas que não merecem a nossa bondade, pregaria a tolerância; mas existem momentos em que a tolerância não cabe, e o melhor a ser feito nessa situação é: arregaçar as mangas e partir para "guerra"; pregaria a honestidade acima de tudo; e essa sim, essa não há motivo algum que o externo (o outro) nos faça quebrar. A honestidade está acima de qualquer coisa (Deusa), ela deve ser dada a todos sem exceção. Se alguém te fez mal, não importa-te, seja honesto, pessoas desonestas merecem a sua completa honestidade: diga a essa pessoa (desonesta) o quão maléfica ela é, o quão mesquinha e pequena.

"Tendes ser honesto sempre, e em primeiro lugar consigo próprio, pois só seremos honestos com o próximo se formos com nós mesmos", respeitando nossos limites e nossa individualidade, para assim podermos de forma saudável se sociabilizar nesta vida.

Passada a fase inicial que é aprender a ser honesto consigo próprio, seremos então com os outros, de forma natural e implacável.


Essa é a minha "religião": HONESTIDADE ( SOU UMA FANÁTICA). Meu versículo 1 : De me um tapa de um lado da face e eu te devolverei um soco no estômago. (acão e reação).


Escrito por Elaine Berti.

FONTE: http://mundonasminhasmaos.blogspot.com/

Sem modificações, Lula sanciona projeto Ficha Limpa


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou nesta sexta-feira o polêmico projeto Ficha Limpa. A proposta que impede a candidatura de políticos condenados pela Justiça por meio de decisão tomada em colegiados - onde há mais de um juiz - foi avalizada pelo presidente sem nenhum veto ao texto aprovado no Congresso, segundo a Casa Civil. A sanção será publicada na edição do Diário Oficial de segunda-feira.

De acordo com a Casa Civil, Lula tinha até a próxima terça-feira (8) para se posicionar sobre o projeto. No final de maio, o advogado-geral da União (AGU), Luís Inácio Adams, já havia encaminhado ao presidente parecer em que afirmava que o projeto estava dentro da lei.

O texto final do Ficha Limpa aprovado pelo Senado gerou dúvidas se a lei só valerá para candidatos que forem condenados a partir de agora ou se inclui também quem já tem as condenações previstas na redação. Também há dúvidas se a lei sancionada nesta sexta-feira já valerá para as próximas eleições. As divergências devem ser resolvidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Consultas ao TSE

Uma consulta feita pelo senador Arthur Virgílio (PMDB-AM) ao TSE no fim de maio questiona se a lei pode valer para o pleito de 2010 no caso de ser sancionada antes do dia 05 de julho - prazo limite para o registro de candidaturas. A resposta ao questionamento de Virgílio deve ser dada no plenário do Tribunal. O relator da matéria é o ministro Hamilton Carvalhido.

Outra consulta ao TSE, dessa vez feita pelo deputado Ilderlei Cordeiro (PPS-AC), traz seis perguntas sobre o mesmo tema. A relatoria é do ministro Arnaldo Versiani. De acordo com a assessoria de comunicação do TSE, se não fosse consultado, o órgão não teria a prerrogativa de se manifestar sobre a questão, já que a legislação eleitoral versa sobre o tema.

Segundo a lei, para ter validade, o texto deve ser sancionado no prazo máximo de um ano antes do pleito. As duas consultas feitas ao TSE deverão ser respondidas nas sessões plenárias do órgão, que ocorrem todas as terças e quintas-feiras à noite. No entanto, não há uma data prevista para a discussão.

Tramitação no Congresso

O Congresso Nacional concluiu no dia 19 de maio no Senado a aprovação do projeto, que torna inelegível candidato condenado em decisão colegiada por crimes contra a administração pública, o sistema financeiro, ilícitos eleitorais, de abuso de autoridade, prática de lavagem de dinheiro, tráfico de drogas, tortura, racismo, trabalho escravo ou formação de quadrilha.

No texto avalizado pelo Legislativo, o candidato pode, no entanto, eventualmente apresentar recurso, com efeito suspensivo, contra uma decisão de segunda instância que o tenha condenado por algum crime que acarrete em inelegibilidade. Essa alternativa ocorreria apenas "em casos em que existam evidências insofismáveis de que os recursos possam vir a ser providos".

O Ficha Limpa foi apresentado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral com mais de 1,6 milhão de assinaturas.

Com informações da Agência Brasil.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/

Ricardo Guedes: pacto social beneficia Dilma


ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS 2010: RUPTURA OU CONSOLIDAÇÃO DO PACTO SOCIAL?

Ricardo Guedes Ferreira Pinto
Instituto de Pesquisa Sensus

Com a eleição de Lula em 2002, foi formado no Brasil um pacto do tipo social democrata europeu. O pacto social-democrata tem a lógica de formação que se segue. Todo partido de esquerda para chegar ao poder através da via eleitoral, tem que abrir mão da representação da classe de trabalhadores, flexibilizando os seus objetivos. O número de trabalhadores manuais veio crescendo continuamente no século XIX, até se estabilizar a partir de 1920 em 25% da população economicamente ativa em todos os países. Para se fazer maioria em eleições de 2º turno, todo partido de esquerda tem que ampliar o espectro de sua representação, para que possa alcançar mais de 50% dos votos. Na formação do pacto, a esquerda passa a se institucionalizar, e a direita cede para programas sociais.



Tal foi a lógica dos países europeus a partir de 1920, com a introdução do 2º turno. O primeiro Partido Social Democrata criado foi o alemão em 1889, significando ‘social’ a inclusão na economia dos excluídos, e ‘democrata’ a introdução da prática eleitoral para a escolha dos governantes. Neste pacto, os extremos políticos são isolados do jogo político, cedendo às posições de tendências mais centrais e de rotatividade do poder, com a tendência à formação de um sistema bipartidário.


No Brasil, a primeira formação de um pacto social se deu com Getúlio Vargas a partir de 1930, na aplicação de políticas urbanas através da CLT, sem a sua extensão à área rural. A tentativa de extensão dos benefícios urbanos à área rural na década de 50, em conjunto com outras políticas, acabou por resultar no regime de exceção de 1964. A partir de democratização em 1983, a maior liberdade social não foi acompanhada pela maior distribuição de renda, com a eleição de Lula para Presidente levando ao esgotamento do paradigma. A Carta do Povo e José Alencar como Vice Presidente simbolizam e reafirmam esse pacto.


De 2002 para cá, experimentamos notável progresso. O PIB cresceu de 500 bilhões para 1,5 trilhões de dólares, as reservas cambiais aumentaram de 35 para 240 bilhões de dólares, o salário mínimo foi de 80 para 280 dólares, o índice de GINI – que mede a distribuição de renda – melhorou de 0,58 para 0,52; 30 milhões de pessoas migraram das classes pobres para a classe média; 10,6 milhões de pessoas saíram fisicamente das favelas. O nível de investimento na econômica aumentou. O Brasil adquiriu projeção mundial.



As condições econômicas e sociais favorecem fortemente a candidatura de Dilma Rousseff, embora as eleições presidenciais de 2010 não estejam ainda definidas. À medida que o tempo passa, Dilma Rousseff vai sendo cada vez mais conhecida como a candidata de Lula, do PT e da continuidade das políticas e dos benefícios econômicos gerados. Por outro lado, José Serra é atualmente visto pelo eleitorado como administrativamente mais capacitado para governar o país.



São eleições que caracterizam a entrada do Brasil em uma era moderna, onde os partidos e seus projetos se sobrepõem a seus candidatos. Tanto o PSDB como o PT representam hoje projetos alternativos, percebidos pelo eleitorado a partir da vivência de 8 anos do governo Fernando Henrique, por um lado, e de 8 anos do governo Lula, por outro. 57% dos brasileiros acreditam que os atuais benefícios econômicos e sociais foram gerados pelo governo Lula, contra 17% que atribuem ao governo Fernando Henrique o mérito da implantação das medidas para o desenvolvimento. 55% acreditam que Dilma Rousseff representa a continuidade das políticas econômicas e sociais do governo Lula, contra 26% que atribuem a José Serra a maior capacidade em dar continuidade a essas políticas. 46% acham que José Serra tem mais experiência e maior capacidade administrativa para governar o país, contra 33% que atribuem a Dilma Rousseff esse atributo. 30% indicam os debates eleitorais como o principal critério que vão levar em conta na escolha de seu candidato.



Temos que aguardar os debates para vermos se os possíveis erros e acertos dos candidatos podem vir a alterar o rumo das tendências dos benefícios sociais. No voto espontâneo, Dilma Rousseff supera hoje a José Serra, com 20% e 15%, respectivamente. No estimulado, apresentam percentuais equivalentes na casa dos 35%, com rejeições semelhantes abaixo dos 30%, indicadores que viabilizam suas candidaturas. As curvas de tendência favorecem à Dilma Rousseff.


Regionalmente, Dilma Rousseff tem bom desempenho no Norte Nordeste, e José Serra melhor desempenho no Sul. Minas Gerais passa a ter posição central e decisiva no pleito. Prevalece, entretanto, em Minas o sentimento de ser inapropriada a ausência de Aécio Neves na corrida presidencial, por fatores regionais. No gênero, José Serra apresenta distribuição uniforme, e Dilma Rousseff mais voto masculino do que o feminino, o que indica movimento social e possibilidades de maior crescimento. Quanto mais novo e mais escolaridade, mais José Serra e, quanto mais idade e menos escolaridade, mais Dilma Rousseff.



O Brasil entra em uma época moderna de desenvolvimento e alternância do poder em torno de um pacto central. Seremos em futuro breve como os Democratas e Republicanos nos Estados Unidos, social-democratas e conservadores, na Europa. Quando as diferenças de renda aumentam no âmbito social, o partido à esquerda implementa a distribuição de renda e os programas sociais. Quando a lucratividade da sociedade decresce, o partido à direita implementa o enxugamento do Estado e a rentabilidade empresarial. Com a alternância do poder.



No Brasil, o déficit social acumulado e os benefícios sociais gerados possibilitam a continuidade do projeto atual. A oposição tem dificuldades na geração de um discurso e projeto alternativo. Temos que observar se o curso das campanhas políticas pode vir a alterar essas tendências.

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/

MT: marido mata mulher ao confundi-la com onça, diz polícia


Uma mulher foi morta pelo marido ao ser confundida com uma onça durante uma pescaria no município de Tapurah, a 415 km de Cuiabá (MT), segundo a Polícia Militar. O incidente ocorreu na quinta-feira, no sítio da família, a cerca de 10 km da cidade mato-grossense.

De acordo com o comandante da PM no município, o sargento José Carlos Medeiros de Lima, Geraldo Saitz Jonck, 50 anos, e Edersira Aparecida Maikute Jonck, 52 anos, pescavam em pontos diferentes em uma área de mata fechada. Por volta das 12h, a mulher saiu do local onde estava e foi ao encontro do marido.

Ao ouvir o barulho de movimentação na mata, Geraldo assustou-se e desconfiou que fosse um animal. Ele sacou uma espingarda calibre 28 e disparou, atingindo o braço esquerdo e o coração da mulher. Em depoimento à polícia, afirmou que percebeu que era sua mulher quando ela gritou, após ser ferida. Com o auxílio de vizinhos, o homem tentou socorre-la e encaminhá-la para um hospital da cidade, onde ela chegou já sem vida.

À polícia, Geraldo disse que, ao se assustar com o barulho no meio da mata, pensou imediatamente que fosse um animal, como uma onça. Conforme a PM, ele chegou a ser preso, mas foi liberado em seguida. A Polícia Civil de Tapurah instaurou inquérito para apurar o caso. Inicialmente, os policiais trabalham com a hipótese de homicídio culposo - sem a intenção de matar.

Na tarde desta sexta-feira, o corpo de Edersira Aparecida Maikute Jonck era velado no Clube dos Idosos da cidade. A previsão era de que o sepultamento ocorresse no final da tarde.

Cidade chocada

Há 20 anos na Polícia Militar mato-grossense - os dois últimos em Tapurah -, o comandante Lima disse que a cidade de 13 mil habitantes, segundo o IBGE, está abalada com o fato. "Era uma família sem problemas. Os dois estavam casados há mais de 30 anos, viviam bem, tinham dois ou três filhos", afirmou.

De acordo com o comandante, o local do sítio da família é uma região de mata fechada. "É um ponto de muito mata virgem, com alguns históricos de animais como onças. Mas, ao longo desses anos de polícia, nunca tinha testemunhado nada semelhante", disse.

FONTE: http://noticias.terra.com.br/

quinta-feira, 3 de junho de 2010

“O enigma dos dois Obama”

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Publico aí em cima, legendado, o vídeo de uma entrevista concedida esta semana por Hugo Chávez à CNN, onde ele diz que o presidente Barack Obama terá de resolver o enigma dos “dois Obama”: o que se elegeu prometendo um novo Estados Unidos, promotor da paz e o que governa um país que não cessa de tomar decisões duras e punitivas em relação a alguns países e se comporta com total leniência com Israel, que pratica os atos mais agressivos no Oriente Médio.



Furkan Dogan,(foto acima) cidadão americano, morto no ataque


Hoje, sai uma notícia infeliz que vai, porém, obrigar o governo americano a agir com mais firmeza: um dos mortos pelo ataque israelense era um jovem de 19 anos com cidadania americana: Furkan Dogan, de 19 anos, nascido em Nova York e que vivia na Turquia.
A realidade, mais do que as intenções humanas, vai criando as situações onde os gestos devem confirmar as intenções ou, finalmente, demonstrar que elas eram falhas ou falsas.
Tomara que sejam verdadeiras, pelo bem da humanidade.

FONTE: http://www.tijolaco.com/

Saúde Pública: Praia Grande-SP descumpre sentença e não transporta paciente

Por >>>>Suzana Fonseca


O transporte de pacientes para tratamentos em outros municípios, direito garantido pelo Ministério da Saúde e reafirmado através de uma ação civil pública movida pela Promotoria de Cidadania de Praia Grande, em 2001, continua sendo desrespeitado na Cidade.


O caso mais recente é de uma moradora da Vila Sônia. Severina do Nascimento, de 55 anos, está com câncer e precisava ter iniciado a radioterapia em abril, conforme recomendação da médica que a acompanha, no Hospital Guilherme Álvaro.

Como, atualmente, na região, apenas a Santa Casa de Misericórdia de Santos oferece esse tratamento – e se encontra sobrecarregada desde o fechamento do serviço, no ano passado, na Beneficência Portuguesa –, Severina deveria fazer a radioterapia em São Bernardo do Campo ou em Santo André, onde conseguiu vaga.
Contudo, a família não tem condições de arcar com as despesas de transporte para essas cidades. E, em Praia Grande, a resposta que a paciente tem obtido no Centro de Especialidades Médicas, Ambulatorial e Social (Cemas) é que ela tem de ir “por meios próprios”.

Urgência

“A médica descobriu dois novos nódulos nela e pediu urgência na radioterapia”, explicou a irmã de Severina, Maria Neide Silva. “Ela deveria ter começado no dia 26 de abril, mas, desde lá, não conseguimos transporte para levá-la”.

Conforme Maria Neide, a irmã precisa fazer a radioterapia todos os dias, durante sete semanas. “Não temos condições de pagar o transporte. E a moça do setor de vagas do Cemas disse que não pode passar ninguém na frente, porque tem gente aguardando desde setembro de 2009, na fila de espera, porque não tem transporte”.

A Portaria nº 55/99 do Ministério da Saúde, que trata do Transporte Fora do Domicílio (TFD), garante à Severina e todos aqueles que não dispõem de condições financeiras o direito ao transporte. Isso fica a cargo do Estado e do Município, quando esse último não conta com serviço especializado que ofereça o tratamento do qual o paciente necessita.

Além do transporte, a legislação do Ministério da Saúde, em seus artigos 4º e 7º, também confere aos municípios a responsabilidade de arcar com diárias de alimentação e hospedagem, incluindo de um acompanhante, quando necessário.

A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) de Praia Grande foi procurada por A Tribuna, na manhã de ontem, para falar sobre o assunto. Contudo, apesar da gravidade do problema, não deu resposta até o fechamento da matéria.

FONTE: http://www.atribuna.com.br/

Paulo Henrique Amorim é censurado, Estadão não comenta


Carter: Kátia Abreu recebe 25 vezes mais dinheiro do Governo do que o MST


Em dezembro de 2009, Miguel Carter(na foto acima) concluiu o trabalho de organizar o livro ‘Combatendo a Desigualdade Social – O MST e a Reforma Agrária no Brasil.’. É um lançamento da Editora UNESP, que reúne colaborações de especialistas sobre a questão agrária e o papel do MST pela luta pela Reforma Agrária no Brasil. Esta semana, ele conversou com Paulo Henrique Amorim, por telefone.

PHA – Professor Miguel, o senhor é professor de onde?

MC – Eu sou professor da American University, em Washington D.C.

PHA – Há quanto tempo o senhor estuda o problema agrário no Brasil e o MST?

MC- Quase duas décadas já. Comecei com as primeiras pesquisas no ano de 91.

PHA – Eu gostaria de tocar agora em alguns pontos específicos da sua introdução “Desigualdade Social Democracia no Brasil”. O senhor descreve, por exemplo, a manifestação de 2 de maio de 2005, em que, por 16 dias, 12 mil membros do MST cruzaram o cerrado para chegar a Brasília. O senhor diz que, provavelmente, esse é um dos maiores eventos de larga escala do tipo marcha na história contemporânea. Que comparações o senhor faria ?

MC – Não achei outra marcha na história contemporânea mundial que fosse desse tamanho. A gente tem exemplo de outras mobilizações importantes, em outros momentos, mas não se comparam na duração e no numero de pessoas a essa marcha de 12 mil pessoas. Houve depois, como eu relatei no rodapé, uma mobilização ainda maior na Índia, também de camponeses sem terra. Mas a de 2005 era a maior marcha.

PHA – O senhor compara esse evento, que foi no dia 2 de maio de 2005, com outro do dia 4 de junho de 2005 – apenas 18 dias após a marcha do MST – com uma solenidade extremamente importante aqui em São Paulo que contou com Governador Geraldo Alckmin, sua esposa, Dona Lu Alckmin, e nada mais nada menos do que um possível candidato do PSDB a Presidência da República, José Serra, que naquela altura era prefeito de São Paulo. Também esteve presente Antônio Carlos Magalhães, então influente senador da Bahia. Trata-se da inauguração da Daslu. Por que o senhor resolver confrontar um assunto com o outro ?

MC – Porque eu achei que começar o livro com simples estatísticas de desigualdades sociais seria um começo muito frio. Eu acho que um assunto como esse precisa de uma introdução que também suscite emoções de fato e (chame a atenção para) a complexidade do fenômeno da desigualdade no Brasil. A coincidência de essa marcha ter acontecido quase ao mesmo tempo em que se inaugurava a maior loja de artigos de luxo do planeta refletia uma imagem, um contraste muito forte dessa realidade gravíssima da desigualdade social no Brasil. E mostra nos detalhes como as coisas aconteciam, como os políticos se posicionavam de um lado e de outro, como é que a grande imprensa retratava os fenômenos de um lado e de outro.

PHA – O senhor sabe muito bem que a grande imprensa brasileira – que no nosso site nós chamamos esse pessoal de PiG (Partido da Imprensa Golpista) - a propósito da grande marcha do MST, a imprensa ficou muito preocupada como foi financiada a marcha. O senhor sabe que agora está em curso uma Comissão Parlamentar de Inquérito Mista, que reúne o Senado e a Câmara, para discutir, entre outras coisas, a fonte de financiamento do MST. Como o senhor trata essa questão ? De onde vem o dinheiro do MST ?

MC _ Tem um capítulo 9 de minha autoria feito em conjunto com o Horácio Marques de Carvalho que tem um segmento que trata de mostrar o amplo leque de apoio que o MST tem, inclusive e apoio financeiro.

PHA – O capítulo se chama “Luta na terra, o MST e os assentamentos” - é esse ?

MC – Exatamente. Há uma parte onde eu considero sete recursos internos que o MST desenvolveu para fortalecer sua atuação, nesse processo de fazer a luta na terra, de fortalecer as suas comunidades, seus assentamentos. E aí tem alguns detalhes, alguns números interessantes. Porque eu apresento dados do volume de recursos que são repassados para entidades parceiras por parte do Governo Federal. Eu sublinho no rodapé dessa mesma página o fato de que as principais entidades ruralistas do Brasil têm recebido 25 vezes mais subsídios do Governo Federal (do que o MST). E o curioso de tudo isso é que só fiscalizado como pobre recebe recurso público. Mas, sobre os ricos, que recebem um volume de recursos 25 vezes maior que o dos pobres, (sobre isso) ninguém faz nenhuma pergunta, ninguém fiscaliza nada. Parece que ninguém tem interesse nisso. E aí o Governo Federal subsidia advogados, secretárias, férias, todo tipo de atividade dos ruralistas. Então chama a atenção que propriedade agrária no Brasil, ainda que modernizada e renovada, continua ter laços fortes com o poder e recebe grande fatia de recursos públicos. Isso são dados do próprio Ministério da Agricultura, mencionados também nesse capítulo. Ainda no Governo Lula, a agricultura empresarial recebeu sete vezes mais recursos públicos do que a agricultura familiar. Sendo que a agricultura familiar emprega 80% ou mais dos trabalhadores rurais.

PHA – Qual é a responsabilidade da agricultura familiar na produção de alimentos na economia brasileira ?

MC – Na página 69 há muitos dados a esse respeito.

PHA- Aqui: a mandioca, 92% saem da agricultura familiar. Carne de frango e ovos, 88%. Banana, 85%.. Feijão, 78%. Batata, 77%. Leite, 71%. E café, 70%. É o que diz o senhor na página 69 sobre o papel da agricultura familiar. Agora, o senhor falava de financiamentos públicos. Confederação Nacional da Agricultura, presidida pela senadora Kátia Abreu, que talvez seja candidata a vice-presidente de José Serra, a Confederação Nacional da Agricultura recebe do Governo Federal mais dinheiro do que o MST ?

MC – Muito mais. Essas entidades ruralistas em conjunto, a CNA, a SRB, aquela entidade das grandes cooperativas, em conjunto elas recebem 25 vezes do valor que recebem as entidades parceiras do MST. Esses dados, pelo menos no período 1995 e 2005, fizeram parte do relatório da primeira CPI do MST. O relatório foi preparado pelo deputado João Alfredo, do Ceará.

PHA – O senhor acredita que o MST conseguirá realizar uma reforma agrária efetiva ? A sua introdução mostra que a reforma agrária no Brasil é a mais atrasada de todos os países que fazem ou fizeram reforma agrária. Que o Brasil é o lanterninha da reforma agrária. Eu pergunto: por que o MST não consegue empreender um ritmo mais eficaz ?

MC – Em primeiro lugar, a reforma agrária é feita pelo Estado. O que os movimentos sociais como o MST e os setenta e tantos outros que existem em todo o Brasil fazem é pressionar o Estado para que o Estado cumpra o determinado na Constituição. É a cláusula que favorece a reforma agrária. O MST não é responsável por fazer. É responsável por pressionar o Governo. Acontece que nesse país de tamanha desigualdade, a história da desigualdade está fundamentalmente ligada à questão agrária. Claro que, no século 20, o Brasil, se modernizou, virou muito mais complexo, surgiu todo um setor industrial, um setor financeiro, um comercial. E a (economia) agrária já não é mais aquela, com tanta presença no Brasil. Mas, ainda sim, ficou muito forte pelo fato de o desenvolvimento capitalista moderno no campo, nas últimas décadas, ligar a propriedade agrária ao setor financeiro do país. É o que prova, por exemplo, de um banqueiro (condenado há dez anos por subornar um agente federal – PHA) como o Dantas acabar tendo enormes fazendas no estado do Pará e em outras regiões do Brasil. Houve então uma imbricação muito forte entre a elite agrária e a elite financeira. E agora nessa última década ela se acentuou num terceiro ponto em termos de poder econômico que são os transacionais, o agronegócio. Cargill, a Syngenta… Antes, o que sustentava a elite agrária era uma forte aliança patrimonialista com o Estado. Agora, essa aliança se sustenta em com setor transacional e o setor financeiro.

PHA – Um dos sustos que o MST provoca na sociedade brasileira, sobretudo a partir da imprensa, que eu chamo de PiG, é que o MST pode ser uma organização revolucionária – revolucionária no sentido da Revolução Russa de 1917 ou da Revolução Cubana de 1959. Até empregam aqui no Brasil, como economista Xico Graziano, que hoje é secretário de José Serra, que num artigo que o senhor fala em “terrorismo agrário”. E ali Graziano compara o MST ao Primeiro Comando da Capital. O Primeiro Comando da Capital, o PCC, que, como se sabe ocupou por dois dias a cidade de São Paulo, numa rebelião histórica. Eu pergunto: o MST é uma instituição revolucionária ?

MC – No sentido de fazer uma revolução russa, cubana, isso uma grande fantasia. E uma fantasia às vezes alardeada com maldade, porque eu duvido que uma pessoa como o Xico Graziano, que já andou bastante pelo campo no Brasil, não saiba melhor. Ele sabe melhor. Mas eu acho que (o papel do) MST é (promover) uma redistribuição da propriedade. E não só isso, (distribuição) de recursos públicos, que sempre privilegiou os setores mais ricos e poderosos do país. Há, às vezes, malícia mesmo de certos jornalistas, do Xico Graziano, Zander Navarro, dizendo que o MST está fazendo uma tomada do Palácio da Alvorada. Eles nunca pisaram em um acampamento antes. Então, tem muito intelectual que critica sem saber nada. O importante desse (“Combatendo a desigualdade social”) é que todos os autores têm longos anos de experiência (na questão agrária). A grande maioria tem 20, 30 anos de experiência e todos eles têm vivência em acampamento e assentamentos. Então conhecem a realidade por perto e na pele. O Zander Navarro, por exemplo, se alguma vez acompanhou de perto o MST, foi há mais de 15 anos. Tem que ter acompanhamento porque o MST é de fato um movimento.

PHA – Ou seja, na sua opinião há uma hipertrofia do que seja o MST ? Há um exagero exatamente para criar uma situação política ?

MC – Exatamente. Eu acho que há interesse por detrás desse exagero. O exagero às vezes é inocente por gente que não sabe do assunto. Mas às vezes é malicioso e procura com isso criar um clima de opinião para reprimir, criminalizar o MST ou cortar qualquer verba que possa ir para o setor mais pobre da sociedade brasileira. Há muito preconceito de classe por trás (desse exagero).

Paulo Henrique Amorim

FONTE: http://contextolivre.blogspot.com/

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Neonazistas: por omissão, ignorância ou ideologia


“A política genocida do estado judeu com relação aos palestinos é equivalente à que foi praticada contra os judeus durante o regime nazista. Não aprenderam nada, a não ser a repetição das crueldades a que foram submetidos. E a ‘ordem internacional’, dominada pelo grande capital, deixa acontecer.”

Com estas palavras, o escritor Rolando Lazarte, colaborador da Revista Consciência.Net, encerra o que representam os atuais mandatários do governo genocida de Israel. Praticando o conhecido e temeroso terrorismo de Estado, que o escritor Noam Chomsky há tantos anos denuncia, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu demonstrou algo que os EUA temem… no Irã: falta de confiança. Os EUA irão propor ao Conselho de Segurança da ONU sanções a Israel, pela falta de trust building?

A saber, a imprensa internacional relatou esta segunda-feira, dia 31 de maio: em águas internacionais, as forças israelenses atacaram de surpresa o comboio de seis navios contendo ajuda humanitária, que também transportava centenas de ativistas, com mais de dez pessoas sendo mortas.

O Relator Especial das Nações Unidas sobre a situação dos Direitos Humanos no território ocupado da Palestina, Richard Falk, um veterano funcionário da ONU, declarou que “Israel é culpado por um comportamento chocante, usando armas letais contra civis desarmados a bordo de navios que se encontravam em alto mar, onde existe liberdade de navegação, de acordo com a lei dos mares”.

Junto com o Secretário-Geral e a Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, ele pediu uma investigação sobre o súbito ataque, observando que “é essencial que os israelenses responsáveis por este comportamento ilegal e assassino, incluindo líderes políticos que deram as ordens, sejam penalmente responsabilizados pelo seus atos equivocados”.

Um governo que não tem a maturidade para lidar com uma situação aparentemente tão simples – ativistas que se unem para romper de modo pacífico (desde quando bola de gude é arma?!?) um bloqueio que a quase totalidade dos países condenam – não tem capacidade de possuir um arsenal militar tão poderoso.

É por isso que hoje Israel – e seu maior aliado e financiador, os norte-americanos de Barack Obama – é uma das maiores ameaças do mundo para a paz mundial. Deve ser considerado um Estado terrorista, não só pelo seu potencial destruidor, como pela completa incapacidade de dialogar com o mundo.

E aqueles que apóiam tal terrorismo de Estado, de um modo ou de outro, são os mesmos que, junto com Hitler, apoiaram seu líder máximo no extermínio de minorias na Europa do século XX. São cúmplices deste Estado terrorista. Por omissão, ignorância ou ideologia. Tanto faz. O resultado é o mesmo: o nazismo reificado.

A Alta Comissária de Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, afirmou que “nada pode justificar o resultado terrível dessa operação”. Infelizmente, não é assim que pensa o último prêmio Nobel da Paz, que foi nomeado tal por causa de suas “ideias de ‘boas intenções’ para reforçar o papel da diplomacia internacional e a cooperação entre os povos”. O presidente Barack Obama – este que ganhou o prêmio máximo da “paz” – expressou, segundo nota da Casa Branca, “profunda lamentação pela perda de vidas no incidente de hoje [segunda 31] e preocupação com os feridos. O presidente também expressou a importância de conhecer todos os fatos e circunstâncias sobre o trágico evento desta manhã o mais rápido possível”. Nada de um firme repúdio ao ataque: apenas o que há de mais demagogo na diplomacia.

FONTE: http://www.fazendomedia.com/

Silvio Tendler: Israel envergonha judeus humanistas



Recebo carta aberta, assinada pelo cineasta Silvio Tendler, e endereçada ao governo israelense.

O texto, certamente, expressa o sentimento de milhares de judeus humanistas, espalhados pelo mundo, e que não suportam mais ver o seu povo associado à política genocida adotada por Israel.

Uma cultura que gerou pensadores como Marx, Freud, Eistein, e centenas de autores e intelectuais como Stephen Zweig, Amos Oz e tantos outros, não pode ser jogada no lixo pela política fascista do Estado de Israel.

É importante não estigmatizar a cultura judaica, e não permitir que o anti-semitismo se propague, sob impacto desse ataque criminoso promovido pelo governo israelense.

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CARTA AO GOVERNO ISRAELENSE - por Silvio Tendler

Senhores que me envergonham:

Judeu identificado com as melhores tradições humanistas de nossa cultura, sinto-me profundamente envergonhado com o que sucessivos governos israelenses vêm fazendo com a paz no Oriente.Médio.

As iniciativas contra a paz tomadas pelo governo de Israel vem tornando cotidianamente a sobrevivência em Israel e na Palestina cada vez mais insuportável.

Já faz tempo que sinto vergonha das ocupações indecentes praticadas por colonos judeus em território palestino. Que dizer agora do bombardeio do navio com bandeira Turca que leva alimentos para nossos irmãos palestinos? Vergonha, três vezes vergonha!

Proponho que Simon Peres devolva seu prêmio Nobel da Paz e peça desculpas por tê-lo aceito mesmo depois de ter armado a África do Sul do Apartheid.

Considero o atual governo, todos seus membros, sem exceção, merecedores por consenso universal do Prêmio Jim Jones por estarem conduzindo todo um pais para o suicídio coletivo.

A continuar com a política genocida do atual governo nem os bons sobreviverão e Israel perecerá baixo o desprezo de todo o mundo..

O Sr., Lieberman, que trouxe da sua Moldávia natal vasta experiência com pogroms, está firmemente empenhado em aplicá-la contra nossos irmãos palestinos. Este merece só para ele um tribunal de Nuremberg.

Digo tudo isso porque um judeu humanista não pode assistir calado e indiferente o que está acontecendo no Oriente Médio. Precisamos de força e coragem para, unidos aos bons, lutar pela convivência fraterna entre dois povos irmãos.

Abaixo o fascismo!

Paz Já!

Silvio Tendler

FONTE: http://www.rodrigovianna.com.br/

Terra treme pela 3ª vez em uma semana no interior da BA


A população de Mutuípe (a 241 km de Salvador) voltou a sentir a terra tremer na madrugada desta terça-feira. Essa é a terceira ocorrência em uma semana e a sexta, nos últimos dias. Os moradores da cidade baiana disseram que o fenômeno foi mais forte e mais duradouro dessa vez.

Uma casa na zona rural, conhecida como Parafuso, apresentou rachadura na parede e uma idosa, que não teve o nome divulgado, passou mal e precisou ser medicada no posto de saúde. Ela estava no bairro de Alto da Cajazeiras, um dos mais afetados nos tremores anteriores. Moradores disseram que toda a cidade sentiu o tremor e que as pessoas estão apreensivas e já não conseguem dormir direito.

Representantes do Laboratório de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), o mais próximo do município, afirmaram que o tremor é consequência da movimentação de rochas subterrâneas e a população não deve se preocupar. Eles garantiram ainda que os tremores são comuns na região e que a área sofria com muitas ocorrências no século XX, que voltaram a acontecer agora.

FONTE: http://odia.terra.com.br/

Britânico morre após ficar cego e ser abandonado por colegas no Everest


Companheiros tentaram ajudar Peter Kinloch, 28, por mais de 12 horas, até serem forçados a deixá-lo à própria sorte na montanha.


Um alpinista britânico que fazia a descida do monte Everest morreu após ficar cego inesperadamente e ser deixado à própria sorte por companheiros de escalada, que tentaram em vão ajudá-lo por cerca de 12 horas.

Peter Kinloch, de 28 anos, estava realizando a escalada como parte de um desafio para arrecadar dinheiro para uma instituição de caridade que trabalha com pacientes com transtornos obsessivos compulsivos. Ele queria escalar sete dos maiores picos do mundo - o Everest havia sido o seu 5º.

Por volta da uma hora da tarde na terça-feira da semana passada, o britânico havia conquistado o pico do Everest a 8,8 mil metros de altitude e era descrito por colegas de aventura como "alegre, bem-humorado e empolgado".

Entretanto, poucos minutos depois, durante a descida em plena "zona da morte" do Everest, o escocês começou a dar sinais de desorientação e a perder o equilíbrio, até reconhecer que havia perdido totalmente a capacidade de enxergar.

"Peter não parecia surpreso com essa cegueira e explicou ao líder da equipe que isto já havia ocorrido antes, embora nunca em condições de montanha. Ele demonstrava perfeita coerência e calmamente explicou que a condição não era causada pela neve, já que ele não sentia dor e reconhecia a cegueira de um episódio anterior", escreveram seus colegas no blog onde a equipe registrava sua aventura.

Tragédia

A inesperada cegueira de Kinloch e a tragédia que se desenrolou a partir dela é contada com detalhes pelo grupo, em um relato publicado após a descida. Peter é descrito por eles como um jovem em boa forma física, que dizia alimentar o sonho de subir o Everest por 25 anos.

Entretanto, ele já começava a demonstrar sintomas de congelamento em dois dedos quando o grupo atingiu a chamada "rocha do cogumelo", a 8,6 mil metros de altitude, cinco horas depois de caminhar em meio a baixíssimas temperaturas e ventos fortes com a ajuda do líder do grupo, David O'Brien e de um carregador.

"Peter estava mentalmente coerente e capaz de reconhecer os sintomas através do tato. Sua cegueira parecia única e desconectada com qualquer outra doença", escreveram os colegas.

Outros dois carregadores foram enviados para ajudar os três que haviam ficado na rocha do cogumelo. Entretanto, após oito horas, tendo administrado drogas e oxigênio, eles ainda não haviam conseguido tirar Kinloch da "zona da morte".

"Tragicamente, eles foram finalmente forçados a descer", diz o relato.
"A equipe de resgate fez tudo em seu poder para ajudar Peter por cerca de 12 horas, até se aproximar perigosamente do ponto de eles mesmos precisarem de ajuda e de não conseguir retornar."

"David e os três carregadores chegaram ao acampamento número 3 (a 8,3 mil metros de altitude) às 5h30 da manhã com hipotermia, exaustão e congelamentos leves."

Homenagens

O britânico é o 30º alpinista a morrer no Everest nos últimos cinco anos. Seu corpo pode nunca ser resgatado, devido às circunstâncias inóspitas da "zona da morte" do Everest, a mais de 8 mil metros.

Diversas homenagens foram dedicadas a ele na internet e em jornais na comunidade de Merseyside, no norte da Inglaterra, onde Kinloch trabalhava em funções civis para a polícia local.

Ele estava noivo, era doutor na área de informática e seria enviado para trabalhar na Bélgica nos próximos meses.
A ONG para a qual ele ajudava a arrecadar dinheiro, OCD Action, disse que Kinloch "morreu realizando um sonho".

Já a família disse se reconfortar com o fato de que ele morreu após "realizar a ambição de toda a vida".

FONTE: http://g1.globo.com/

Professora aposentada dos tucanos desabafa: regime é de opressão



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Veja o vídeo acima: O exemplo de Serra na educação!

O Conversa Afiada recebeu o seguinte e-mail:

Aposentadoria na Educação, término de uma Carreira, início de um Descaso!!!

Sou Professora do Estado de São Paulo, aposentada, lecionei 38 anos ingressando na carreira no final da década de 40 no ensino fundamental e como não poderia deixar de ser já naquela época eram muitas as dificuldades para o exercício da profissão em condições muito precárias mas minha missão era alfabetizar, formar cidadãos, ajudar a construir um País melhor. Pois bem, aqui em São Paulo vivemos há mais de uma década sob a administração do Partido do PSDB, partido este que até mesmo pelo histórico de seus integrantes e lideres, é de luta social e como não poderia deixar de ser a Educação deveria ser uma de suas prioridades, mas infelizmente não é o que esta acontecendo o que me causa uma grande frustração, com uma política de total opressão, indigna, chegando aos limites da crueldade, situação esta nem mesmo sendo vista nos auges tempos da Ditadura Militar, foi tirado do professor sua Política Salarial. Hoje um professor recebe Bônus, ao invés de reajuste salarial, e com isso os aposentados ficam excluídos não recebendo nenhum tipo de reajuste há pelo menos 12 anos. E pior, o Governo ainda se vangloria desta situação. Mas ao contrário do que o Estado deseja, aposentadoria não é sinônimo de morte e como qualquer outro trabalhador da ativa precisamos viver, consumimos água, energia, alimentos, remédios, moradia e etc… E estes produtos são reajustados também para o aposentado da Educação. É esta a política do PSDB para a Educação e seus profissionais que tanto se dedicaram para formar cidadãos??? É esta a política do PSDB para o aposentado? A Política da exclusão social e desumana através do achatamento salarial? Ao recorrermos á Justiça que reconhece nossos direitos, inquestionável, vira precatório e nada muda. A carreira do magistério que antes era uma profissão reconhecida e respeitada passa a ser um trabalho temporário, “um bico”, pois afinal qual profissional capacitado que investe na sua formação e se preocupa com seu futuro, irá ingressar em uma carreira que oferece um final tão triste?

Este é um desabafo de um Profissional da Educação que a cada dia vem perdendo seu poder aquisitivo, mas, ainda não perdeu o poder da palavra! Que Deus nos abençoe!

Georgina Nogueira Pacheco Costa (Professora do Estado de São Paulo, Aposentada)

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/

terça-feira, 1 de junho de 2010

EUA: Acordo com Irã não pode, Israel cometer crime contra a humanidade?



Segundo a secretária de Estado Hillary Clinton, existem, a propósito desse episódio, "discordâncias muito sérias" entre Washington e Brasília. Por motivo fácil de entender: o Irã, não por acaso, e sim devido à postura belicosa e ameaçadora dos aiatolás, não é considerado parceiro confiável pela comunidade ocidental.

Tanto o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, como Hillary reagiram mais ou menos da mesma maneira às negociações de Lula com os aiatolás: se levassem o Irã a adotar, de forma clara e confiável, uma política nuclear pacífica.

Em suma, muitas usinas e nenhuma bomba — parabéns para o brasileiro. Como isso não aconteceu, o Brasil está sendo cúmplice, ingênuo mas voluntário, de ações imprevisíveis de um país governado por fanáticos.

O presidente Lula respondeu à preocupação da secretária de Estado dos EUA e do secretário-geral da ONU acusando-os do feio pecado da inveja: "Nós fizemos o que eles estão tentando fazer há muitos anos e não conseguiram."

No caso do ataque criminoso de Israel ao comboio de navios de ajuda humanitária a faixa de Gaza, os Estados Unidos expressaram lamentação pelo ataque do Exército de Israel à "Frota da Liberdade", um comboio de seis navios que entregariam ajuda humanitária à Gaza, e indicaram que uma investigação deve apurar os detalhes da ação militar.

"Os EUA lamentam profundamente a perda de vidas humanas e o saldo de feridos, e neste momento tentam entender as circunstâncias em que esta tragédia ocorreu", sinalizou o porta-voz da Casa Branca, Bill Burton.

Dizendo-se "preocupada" com a ação, a Casa Branca não condenou o ataque, que qualificou de "incidente" e "tragédia". "Os Estados Unidos lamentam profundamente a perda das vidas e as lesões causadas, e está atualmente trabalhando para compreender as circunstâncias da tragédia", disse o porta-voz da Casa Branca, William Burton.

Dois pesos e duas medidas discordam e duvidam do acordo firmado entre o Brasil, Turquia e Irã, e em mais um crime contra a humanidade cometido por Israel, se dizem preocupados, mas não condenam.

FONTE: http://blogdocelsojardim.blogspot.com/