sábado, 20 de novembro de 2010

CFESS Manifesta: Dia Nacional da Consciência Negra

Documento reforça a importância da questão racial na agenda do Serviço Social


No ritmo música de O Rappa, "Todo camburão tem um pouco de navio negreiro", o CFESS divulga o manifesto em comemoração ao Dia Nacional da Consciência Negra, celebrado neste 20 de novembro. Mais do que um momento de valorizar e dar visibilidade à cultura negra, esta data deve ser dedicada ao combate ao racismo em todas as suas expressões e manifestações; deve marcar a luta pela igualdade real na vida cotidiana e da diversidade humana.



Esta edição do CFESS Manifesta vem em um formato um pouco diferente do habitual: além do texto com o posicionamento político do Conselho Federal, traz uma entrevista com a assistente social Magali da Silva Almeida, professora da Faculdade de Serviço Social e coordenadora do Programa de Estudos e Debates dos Povos Africanos e Afro-americanos (Proafro) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Desde 2008, ela é a representante do CFESS na Comissão Intersetorial de Saúde da População Negra (CISPN) do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Na entrevista, Magali reforça a importância de a questão racial estar na agenda permanente do Serviço Social e ressalta que as políticas de combate às inequidades e de promoção de igualdade, como as políticas de ações afirmativas, são direitos conquistados e espaço de atuação profissional do/a assistente social.

O documento aborda ainda as polêmicas acerca do Estatuto da Igualdade Racial, o debate sobre cotas raciais nas universidades e a questão da saúde da população negra.

Como diria Paulinho Camafeu (Ilê Ayê), interpretado por O Rappa: “Que bloco é esse? Eu quero saber. É o mundo negro que viemos mostrar pra você (pra você)”.

Fonte: http://www.cfess.org.br/noticias_res.php?id=512

2 comentários:

  1. Passei para dizer um olá..estamos acompanhando seu blog. Tudo de bom.

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  2. REALMENTE O CAMBURÃO TEM UM POUCO DO NAVIO NEGREIRO. O navio trazia os escravos, o camburão pune os que transgridem porque de alguma forma se rebelam contra a escravidão, embora digam não serem escravos.

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